Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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A Rádio Assembleia homenageia a cidade de Cuiabá pelos seus 300 anos, ilustra personalidades e a cultura local no especial de A à Z


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11/04/2019 09h37 Áudio

Especial 300 anos - Cuiabá de A à Z - Viola de Cocho

Viola-de-Cocho é um instrumento musical tipicamente encontrado na região pantaneira, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É feito a partir do tronco de madeira inteiriço, à semelhança do que é feito no recipiente onde se coloca sal para os animais, conhecido como cocho para gado. A viola-de-cocho é de origem portuguesa, mas adquiriu feições pantaneiras com o uso da madeira regional, com as cordas e no jeito de tocar, sendo hoje um verdadeiro símbolo da cultura mato-grossense e sul-mato-grossense. Encontrada na região do Pantanal, deu vida aos ritmos pantaneiros: o cururu e o siriri, que são usados nas celebrações populares, fazendo a alegria das festas. Acompanhada pelo ganzá e o tamboril ou mocho, é indispensável nas rodas de cururu e siriri, em homenagem aos santos católicos ou em ocasiões de simples divertimento. Outras histórias e transformações do instrumento vêm agitando e até incomodando os mais tradicionalistas, mas essa história a gente vai contar depois. A Viola-de-Cocho foi reconhecida como patrimônio cultural nacional, registrada no livro dos saberes do patrimônio imaterial brasileiro em dezembro de 2004. A Viola de cocho faz parte da história musical dessa capital tricentenária. Rádio Assembleia em sintonia com os 300 anos de Cuiabá .


11/04/2019 09h34 Áudio

Especial 300 anos - Cuiabá de A à Z - Rasqueado

Ritmo popular e típico de Mato Grosso. Entre idas e vindas o Rasqueado sobreviveu a preconceitos de classe e outras mazelas no decorrer de sua história que data do fim da Guerra do Paraguai, quando prisioneiros paraguaios ficaram confinados à margem do rio Cuiabá. A maioria não retornou ao país de origem, miscigenando-se e interando-se à vida ribeirinha com seus tipos e lendas maravilhosas. Essa integração resultou em várias influências, costumes, linguajar e principalmente danças folclóricas: a polca paraguaia e o siriri mato-grossense. A fusão dessas duas danças resultou numa terceira, o Pré-Rasqueado. O pré-rasqueado limitou-se aos acordes de siriri e do cururu, para mais tarde participar das festas juninas, carnaval ou qualquer exaltação festeira dos ribeirinhos. Na baixada cuiabana, mesclou-se com o chamamé pantaneiro, que estava em formação, surgindo, então o famoso rasqueado cuiabano. Com a proclamação da República os senhores de classe, precisando se aproximar do povo ribeirinho, tornaram o rasqueado um ritmo popular. Com o fluxo migratório a partir dos anos 60 e pela influência do sul do Brasil com a introdução de uma musicalidade mais urbana o rasqueado ficou ofuscado por um longo tempo. Foi no começo dos anos de 1990, com a realização do projeto Rua do Rasqueado de autoria do Guapo, que o ritmo começou a popularizar. É tão grande a sua importância para Cuiabá e Mato Grosso que foi instituído o Dia Estadual do Rasqueado, que de acordo com Lei Estadual nº 7.383 é celebrado no dia 07 de abrilem consonância com a Lei Estadual de nº 8.203 que torna o Rasqueado música símbolo, bem como, valorizar a produção musical da cidade. Hoje, o Rasqueado Cuiabano está representado pelos cantores e compositores, o Trio Pescuma, Henrique e Claudinho, Gilmar Fonseca, João Eloy e Nádia Neves, Dílson de Oliveira, Moisés Martins, Guapo, Vera e Zuleica, o Rei do Rasqueado o compositor, cantor e produtor musical Roberto Lucialdo, e a cantora e compositora Flor Morena. Rádio Assembleia, em sintonia com os 300 anos de Cuiabá


11/04/2019 09h31 Áudio

Especial 300 anos - Cuiabá de A à Z - Liu Arruda

Liu Arruda é na verdade Elonil de Arruda, jornalista, comediante e músico. Cuiabano, nasceu em 30 de maio de 1957, filho de Nilson Arruda e Tanita Marques de Pinho Arruda. Herdou da mãe o interesse pelo teatro e desde a década de 80 passou a ser o mais popular ator do Estado. Em meados dos anos 90 ele abriu o bar "Teatro de Varanda", que depois passou a se chamar "Nó de Cachorro". O humor de Liu valorizava o linguajar cuiabano, que era expresso numa mistura de irreverência com uma certa ingenuidade. Em mais de 25 anos de carreira, criou cerca de 40 personagens e centenas de apresentações teatrais. Liu além de ter participado em novelas, manteve colunas em jornais e lançou o CD,"Ocê qué vê, escuta" com conteúdo musical e piadas. O artista se juntou ao Grupo Gambiarra em 1986, onde trabalhou com os atores mato-grossenses Claudete Jaudy, Ivan Belém, Mara Ferraz, Meire Pedroso, Roberto Vilas-Boas, Toty Martins, entre outros. O grupo encarava a rua como espaço cênico possível, realizando intervenções nas ruas, praças, bares e em movimentos de interesse popular. Junto de Chico Amorim, Liu focou seu trabalho na política. A peça Cidade Pedra Lascada marca o encontro com o diretor. Foi a partir daí que surgiu a personagem mais famosa de sua carreira: a "Comadre Nhara". O ator deu vida a uma família imaginária onde, além de Nhara, participavam seu esposo Compadre Juca e os filhos Ramona e Gladstone. Nhara e as demais personagens de Liu Arruda esbanjavam humor e senso crítico do linguajar cuiabano e comportamentos regionais. Elas surgiram em uma época em que o fluxo migratório era intenso no Estado e esses novos moradores criticavam os hábitos e costumes da população matogrossense. Liu resolveu dar vida a personagens populares, valorizando as características do seu povo, principalmente o sotaque e tentando fazer com que a população se orgulhasse de suas raízes. Liu Arruda morreu no dia 24 de outubro de 1999, com 42 anos. O humor e o teatro mato-grossense deve muito a Elonil Arruda, um ícone a ocupar seu espaço eternamente nas artes e nos corações cuiabanos. Rádio Assembleia, em sintonia com os 300 anos de Cuiabá!


11/04/2019 09h29 Áudio

Especial 300 anos - Cuiabá de A à Z - Kuyaverá

K- Kuyaverá–segundo estudiosos é uma palavra de origem da língua guarani que significa rio das lontras brilhantes e que pode vir a ser a explicação da origem do nome da capital mato-grossense. O vocábulo teria evoluído para “cuiavá” e, finalmente, “Cuiabá”. Fundada em 1719 e emancipada em 1818, a capital mato-grossense sempre foi marcada pela presença de etnias indígenas. As histórias que explicariam o nome de Cuiabá (MT) estão ligadas aos hábitos desses nativos. Não há uma versão oficial que explique a origem do nome da capital do Mato Grosso. Outra versão para a denominação da capital vem da tribo Bororo, que habitava a região e pescava em seus rios frequentemente. Para capturar os peixes, os indígenas utilizavam um instrumento similar a um arpão, que era denominado “Icúia”, em seu dialeto. Combinado com “pá”, que para eles significa lugar, o termo “Icuiapá” foi gerado e, posteriormente, adaptado para a grafia atual. Há ainda quem afirme que a alcunha vem da produção de vasilhas, que era bastante comum no local. O nome da cidade viria de uma aglutinação entre cuia (vasilha) e abá (criador), de acordo com a língua de uma das etnias que vivia na região. Ainda existem diversas outras explicações sobre o nome do município. Também não há um consenso acerca das origens da denominação de Cuiabá, mas fica o registro. Independente da origem do nome, Cuiabá, a capital tricentenária tem grande influenciadas etnias indígenas que merecem todo o nosso respeito e reverência. Rádio Assembleia, em sintonia com os 300 anos de Cuiabá.


11/04/2019 09h27 Áudio

Especial 300 anos - Cuiabá de A à Z - Flor Ribeirinha

Grupo de tradições e folclore cuiabano. As apresentações do Flor Ribeirinha no maior Festival de Folclore do mundo, realizado em agosto de 2017 na Turquia, onde o grupo se consagrou campeão mundial, trazendo para Cuiabá - Mato Grosso – Brasil o troféu ouro, disputado com mais de 26 países é o ponto alto da trajetória brilhante do grupo que tem como representante mais legítima e que merece a alcunha de resistência cultural: Domingas Leonor. Há 20 anos atrás, Domingas iniciava as aulas de cururu e siriri para as crianças de sua comunidade.De lá pra cá, só prosperou, e hoje os bailarinos do Flor Ribeirinha são aqueles meninos e meninas que, com 7, 8 anos, aprenderam o respeito às tradições e à história do seu povo. Domingas Leonor, fundadora e presidente do Flor Ribeirinha, argumenta que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, o grupo continua rompendo fronteiras e mostrando a cultura em outros países. Na sua avaliação, o intercâmbio com outras culturas, proporciona ao Flor Ribeirinha, uma grande oportunidade para apresentar que vem sendo construído há 25 anos. O grupo de São Gonçalo Beira Rio, tradicional bairro de Cuiabá, fez ainda uma turnê internacional pela Europa, incluindo a França, Suíça e Rússia com apresentações na Praça Vermelha em Moscou, através de um intercâmbio cultural, como parte do encerramento da Copa do Mundo. O grupo foi convidado também para fazer a abertura do tradicional Festival de Montoire e o encerramento do mesmo festival que teve a presença de vários países, finalizando na capital, Paris. O grupo Flor Ribeirinha apresentou o espetáculo Mato Grosso Dançando o Brasil, que homenageia as danças das regiões brasileiras Norte, Nordeste, Sudeste e Centro Oeste. Trata-se do mesmo espetáculo que venceu o maior Festival de Folclore do mundo. Flor ribeirinha, flor de Mato Grosso, nos jardins da vida floresceu, floresceu... É a cultura popular abrilhantando nossa história. Radio Assembleia, em sintonia com os 300 anos de Cuiabá


11/04/2019 09h25 Áudio

Especial 300 anos - Cuiabá de A à Z - Benedito

São muitos os ditos e beneditos em Cuiabá! Dito Dito Dito Benedito (várias vozes) O principal personagem, podemos dizer, é o santo protetor da cidade: São Benedito! A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito é um dos marcos de fundação da cidade de Cuiabá, tendo sido construída em 1730. Localizada no Centro Histórico de Cuiabá é palco da Festa de São Benedito, mais longa festa religiosa do estado. É uma tradição que já existe desde 1897. À época só participavam dessa festa, as famílias mais ricas, pois eram elas que mantinham a igreja e a festa. Posteriormente, ao longo dos anos, se tornou popular, pois os escravos tinham São Benedito como símbolo de luta e da fé. ...(vozes Dito dito dito...) é também nome de Edifício Residencial: de Hospital e tantos outros empreendimentos que recebem o nome de São Benedito, Benedito Pedro Dorileo - Em 1982, foi o primeiro reitor eleito diretamente pela comunidade universitária, na primeira eleição direta havida no meio universitário brasileiro. A bandeira de Cuiabá foi criada pelo Sr. Nilton Benedito de Santana. Com quantos Beneditos se faz uma Cuiabá? São muitos beneditos ditos benditos, nome mais comum na capital tricentenária, muito em razão do santo protetor de Cuiabá São Benedito, um santo negro! Dedicamos esse spot ao Professor Benedito de Figueiredo que viveu mais de 100 anos (in memorian) ao mestre com carinho! Radio Assembleia em sintonia com os 300 anos de Cuiabá!


11/04/2019 09h20 Áudio

Especial 300 anos - Cuiabá de A à Z - Alencastro

A Rádio Assembleia homenageia a cidade de Cuiabá pelos seus 300 anos, ilustrando personalidades e a cultura local no especial de A à Z


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