Foto: MARCOS LOPES / ALMT

Cerca de 500 pessoas participaram das atividades realizadas durante o workshop sobre a criação do Geoparque Chapada dos Guimarães. Liderado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o evento promoveu cursos, palestras, oficinas e um concurso de desenhos para a população do município de Chapada de Guimarães por meio de parcerias com órgãos e secretarias de governo, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

O balanço do workshop foi realizado durante reunião da Câmara Setorial Temática (CST) sobre a criação do Geoparque Chapada dos Guimarães nesta segunda-feira (16), na Assembleia. Os parceiros envolvidos apresentaram as atividades desempenhadas e sugestões para os próximos eventos.

O presidente da CST, Caiubi Kuhn, destacou a importância do workshop para envolver a população local com o projeto do geoparque, por meio da capacitação de pessoas e promoção do turismo e da conservação. “Conseguimos levar para a comunidade um evento prático, com a realização de cursos, oficinas e palestras para estudantes, professores e profissionais do setor de turismo. Nosso objetivo é levar conhecimento, promover a conservação e gerar renda para a população”.

O workshop foi realizado nos dias 9 e 10 de abril e contou com um curso de réplicas de fósseis promovido pela Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), um curso de geologia básica para iniciantes realizado em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a exposição de rochas, fósseis e artefatos históricos e um concurso de desenho que contou com mais de 300 inscritos. Todas as atividades contaram com o apoio do IFMT na organização.

Antes da conclusão dos trabalhos, a CST ainda deverá realizar duas reuniões. Em dezembro, a câmara temática apresentou um relatório parcial dos trabalhos desenvolvidos nos primeiros seis meses. Nesta etapa, foram sugeridas algumas ações, como a criação do geoporque por meio de uma lei estadual e o reconhecimento de Chapada dos Guimarães como Capital Estadual da Geodiversidade.

A previsão é que a CST encerre as atividades em junho deste ano. Sugerida pelo deputado Wilson Santos (PSDB), a câmara foi implantada com objetivo de viabilizar a criação do geoparque e assim instituir ações para o desenvolvimento econômico e social da região, a conservação do patrimônio ambiental e geológico e promover a educação da sociedade.

Representantes de todos os parceiros do workshop participaram da CST, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat),  ICMBio, responsável pela gestão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, participaram da reunião.