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Segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 09h36


EDUCAÇÃO E SAÚDE

Pessoas com neurofibromatose ganham direitos especiais

Governador Pedro Taques (PSDB) sancionou lei de autoria do deputado Gilmar Fabris que inclui doentes no Estatuto das Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais

RAFAEL COSTA ROCHA / Gabinete do deputado Gilmar Fabris



Foto: Marcos Lopes / Secretaria de Comunicação Social

O governador Pedro Taques (PSDB) sancionou a Lei nº 10.641, de autoria do vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), que incluiu pessoas com neurofibromatose ao Estatuto das Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais de Mato Grosso. A sanção da lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) que circulou no dia 6 deste mês.

Por conta disso, órgãos que compõem a administração pública direta e indireta deverão oferecer aos portadores da doença políticas públicas que venham a favorecê-los em educação, saúde, cultura, turismo e lazer, além de ter o direito de concorrer a vagas em concurso público como pessoa com deficiência.

“A lei serve para favorecer a inclusão social e a qualificação profissional dos portadores de neurofibromatose, além de assegurar todos os benefícios aos deficientes em Mato Grosso”, explica o deputado Gilmar Fabris.

A neurofibromatose, também conhecida como Doença de Von Recklinghausen, é uma doença hereditária que se manifesta por volta dos 15 anos e que provoca o crescimento anormal de tecido nervoso pelo corpo, formando pequenos tumores externos, chamados de neurofibromas.

Geralmente a neurofibromatose é benigna e é dividida em dois grupos. O primeiro tipo é causado no cromossomo 17 que reduzem a produção de neurofibromina, uma proteína utilizada pelo organismo para evitar o surgimento de tumores. Este tipo de neurofibromatose também pode provocar perda de visão e impotência.

O segundo tipo desta doença é provocada por mutações no cromossomo 22, diminuindo a produção de merlina, outra proteína que suprime o crescimento de tumores em indivíduos saudáveis. Este tipo de neurofibromatose pode causar perda de audição.

A neurofibromatose não tem cura, mas pode ser tratada com cirurgia e radioterapia para diminuir o número e tamanho dos tumores.


Gabinete do deputado Gilmar Fabris

Telefone: (65) 3313-6420