Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

A cobrança do deputado Max Russi (PSB), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), para que o governo do estado dê continuidade ao Programa Estadual de Incentivo à Aviação Regional (Voe MT)  trouxe otimismo aos municípios atendidos pelo projeto. Essa foi uma das bandeiras defendidas pelo parlamentar na sessão plenária dessa segunda-feira (12).

"O deputado Max Russi foi de suma importância para que os municípios do interior com potencial para ter voos regionais e voos comerciais pudessem começar suas operações ou incrementar suas rotas", comentou a secretária de Turismo de Barra do Garças, Mônica Porto, sobre o período em que Russi assumiu a chefia da Casa Civil, durante seu primeiro mandato estadual, e atuou de forma efetiva nas tratativas da aviação regional.

Conforme a secretária Mônica Porto, o Voe MT foi essencial para um acordo com a empresa aérea Azul, que hoje opera voos regulares entre Barra do Garças e algumas capitais. "Para nós, de Barra do Garças, foi fundamental . Sem esse programa nós não teríamos dado início às operações. Para a companhia, um voo para o interior acaba saindo mais caro em decorrência do tamanho da aeronave e da demanda.  Sem o programa de incentivo, as empresas aéreas puxariam o freio de mão", analisou.

Max Russi lembrou que algumas empresas aéreas não estariam cumprindo em sua totalidade os programas de voos e analisa que isso  poderá resultar num abalo no desenvolvimento socioeconômico. "Quero fazer essa cobrança para a continuidade do programa, mas quero que sejam linhas constantes aos municípios de Mato Grosso", reforçou

O Voe MT, criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e colocado em prática pelo governo de estado em 2016,  possibilita às companhias aéreas a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compra de querosene de aviação.  Esse percentual varia de acordo com a quantidade de municípios mato-grossenses atendidos pela empresa aérea.