Quarta-feira, 3 de abril de 2019 18h07
SAÚDE
Deputado Valmir Moretto indica extensão de clínica de hemodiálise para Pontes e Lacerda
A criação de uma clínica em Pontes e Lacerda facilitaria o atendimento a esses pacientes, levaria comodidade aos doentes, que deixariam de rodar mais de 5 mil quilômetros por mês para buscar acolhimento
MAX AGUIAR / Gabinete do deputado Valmir Moretto
O deputado Valmir Moretto (PRB) fez, em plenário, nesta semana o pedido da extensão da Clínica de Hemodiálise, que até então só atende em Cáceres, para o município de Pontes e Lacerda. Para o parlamentar, seria de suma importância a Secretaria de Saúde atender essa solicitação, pois mais de 60 pessoas seriam beneficiadas.
Atualmente, segundo dados atualizados da Associação dos Pacientes Reis de Pontes e Lacerda (Apar-PL), 17 pessoas buscam atendimento de hemodiálise em Cáceres. No total, são 45 pacientes dos 20 municípios da região oeste, que saem de casa às 5h da manhã e retornam para suas residências às 19h, três vezes por semana.
A situação se agrava ainda mais quando se trata de pacientes de Campos de Júlio e Comodoro, que são atendidos em Vilhena, no estado de Rondônia. Os dados mostram que 10 pessoas deixam Mato Grosso toda semana para tratar em Vilhena e ainda sofrem com ameaças do poder político do estado vizinho que dizem que vão cortar o atendimento para Mato Grosso.
“Precisamos dessa extensão, principalmente para minimizar a dor e a busca por saúde. Atualmente, são 45 pacientes que tratam em Cáceres e mais 10 de Comodoro e Campos de Júlio que tratam em Vilhena. Isso precisa acabar. Isso precisa ser melhorado. Por isso solicitamos que a Secretaria de Saúde nos ajude nessa situação”, frisou Moretto.
A criação de uma clínica em Pontes e Lacerda facilitaria o atendimento a esses pacientes, levaria comodidade aos doentes, que deixariam de rodar mais de 5 mil quilômetros por mês para buscar acolhimento de saúde e ainda desafogaria os atendimentos de Cáceres.
Na clínica seria necessária a implantação de aparelhos dialisador, que é a máquina que limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer, pelo menos duas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), banco de sangue e a contratação de médicos especializados em nefrologia, pois é esse profissional que faz o acompanhamento do paciente com rim doente ou transplantado.
A associação indica que o local mais apropriado para a implantação da clínica seria anexa ao Hospital Vale do Guaporé, transformando o local em um complexo da saúde.
Gabinete do deputado Valmir Moretto