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Quinta-feira, 23 de agosto de 2018 10h33


MORADIA

Municípios podem ter apoio para instituir políticas de habitação de interesse social

Adalto de Freitas apresentou projeto de lei que busca políticas públicas mais efetivas para o setor

ADRIANE RANGEL / Gabinete do deputado Adalto de Freitas



Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Está tramitando na Assembleia Legislativa o Projeto de lei nº 247/2018, que trata da  Política Estadual de Habitação de Interesse Social.  O projeto, de autoria do deputado Adalto de Freitas (Patriota) foi apresentado em plenário na última terça-feira (21).

Conforme o parlamentar, é preciso mais efetividade nas ações estaduais no que tange à Política Estadual de Habitação de Interesse Social, especialmente na implantação dos planos e sistemas de habitação locais.

A proposta apresentada visa acrescer aos incisos XII e XIII do art. 5º da Lei nº 8.221, de 26 de novembro de 2004, a seguinte redação: apoio técnico aos municípios para elaboração e implantação da Política Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS) e da célula local do Sistema de Informações Habitacionais (SIH).

“Diante do quadro atual, é fundamental que o estado apoie os municípios que ainda não implantaram a Política Municipal de Habitação de Interesse Social e o Sistema Municipal de Informações Habitacionais, nas ações relativas à criação e implementação de tais ferramentas, que são de importância vital para dotá-los de autonomia para o desenvolvimento de suas próprias políticas, permitindo o acesso direto às linhas de financiamento habitacionais existentes.

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho desse ano, dos 5.570 municípios brasileiros, cerca de 70% tinham em 2017 algum tipo de estrutura responsável pelas políticas de moradia. No entanto, apenas 39,7% tinham um Plano Municipal de Habitação, uma exigência para que as cidades acessem os recursos do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social. Quase 60% dos municípios responderam à pesquisa que tinham Conselho Municipal de Habitação, mas em apenas metade deles foi realizada, pelo menos, uma reunião nos 12 meses que antecederam a pesquisa. No quesito Fundo Municipal de Habitação, que também é uma exigência de acesso ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, apenas 40% tinham constituído.

Adalto de Freitas reiterou que o fomento, a participação popular e o controle social dos planos e ações garantirão transparência e governança democrática da política habitacional. “É imprescindível que haja o fomento à participação popular e o controle social dos planos, programas e ações, garantindo transparência e governança democrática da política habitacional, de forma que se construam espaços efetivamente participativos em âmbito local”, finalizou.


Gabinete do deputado Adalto de Freitas

Telefone: (65) 3313-6473