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Segunda-feira, 23 de setembro de 2019 16h55


INVESTIGAÇÃO

CPI da Sonegação Fiscal ouve presidente da Amaggi

Judiney Carvalho sustentou que empresas sempre fizeram pagamentos regulares ao Fethab

JOSÉ LUIS LARANJA / Secretaria de Comunicação Social



Foto: ANGELO VARELA / ALMT

Na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal realizada na tarde desta segunda-feira (23), o presidente do Grupo Amaggi, Judiney Carvalho, disse que a empresa jamais deixou de recolher o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) desde a sua criação, em 2000, pela Lei Estadual nº 7.263. Na ocasião, o representante da Amaggi afirmou ainda que o grupo é bastante fiscalizado em todos os níveis.

Judiney Carvalho apresentou valores dos impostos pagos pela empresa desde a criação do Fethab aos membros da CPI,  que investiga a suspeita de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso.

“Na atividade da companhia, a gente recolhe do produtor e repassa para o estado, pagando o imposto. Diante disso, os impostos sempre foram pagos de acordo com a lei, porque somos muito fiscalizados pelos órgãos”, revelou ele.

Após denúncias de que as empresas do grupo Amaggi supostamente não contribuem para o Fethab da maneira correta, os parlamentares convocaram o presidente para falar sobre o assunto.

“Tudo que fazemos é de forma legal, evitando qualquer tipo de punição. Estamos muito tranquilos quanto aos questionamentos e essas notícias não são corretas. A empresa é extremamente correta em seus impostos. Achava que esse assunto não geraria uma convocação de uma CPI, porque trabalhamos muito aberto e transparente”, defendeu o empresário.

Na sua explanação, Carvalho lembrou que a Amaggi é uma empresa genuinamente mato-grossense e que nos últimos anos investiu cerca de 4,7 bilhões de reais em Mato Grosso, possuindo uma folha de pagamento que gira em torno de 25 milhões de reais anuais somente aqui.

“Temos 6.500 funcionários que trabalham diretamente para a empresa, que tem sede de operações na Argentina, Paraguai, Noruega, Holanda, Suíça e China. Surgiu uma informação de que a Amaggi não pagou Fethab. Isso é incorreto, porque nos últimos cinco anos a empresa pagou o equivalente a 358 milhões de reais”, argumentou Judiney Carvalho.

Atuando no grupo há 32 anos, Carvalho falou que ocupa a presidência da Amaggi há um ano e meio e explicou os dados os últimos anos. “Somente neste ano foram pagos até o momento R$ 135 milhões, em 2018 foram R$ 104 milhões, em 2017 o valor foi de R$ 87 milhões pelo Fethab. Em 2016, o pagamento foi de R$ 35 milhões. De 2008 para cá, o grupo pagou o equivalente a mais de meio bilhão de Fethab”, colocou ele.

Para o presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB), o depoimento do presidente da empresa mostrou seriedade e divulgou números até então desconhecidos da população.

“É necessário que o grupo avance mais e que também preserve o meio ambiente. Somos campeões nacionalmente em crescimento agrícola, mas houve governo que descambou para o crime organizado. Espero que agora a política de incentivos fiscais volte ao leito antigo. Entendo que esse interrogatório agradou à equipe técnica e à CPI”, assegurou Santos.


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