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Terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 13h28


INDICADORES

CST da Engenharia apresenta Plano Diretor de Transporte

O projeto, que já está em fase de conclusão, traz indicadores técnicos que vão auxiliar os gestores na definição das prioridades de investimento em infraestrutura

MAÍRA NIENOW / Secretaria de Comunicação Social



Foto: DEMÓSTENES MILHOMEN

Em sua sexta reunião deliberativa, realizada na manhã desta terça-feira (20), a Câmara Setorial Temática (CST) para o fortalecimento da engenharia e o desenvolvimento logístico de Mato Grosso apresentou a estrutura e a metodologia que compõem o Plano Diretor de Transporte. O projeto, que já esta em fase de conclusão, traz indicadores técnicos que vão auxiliar os gestores na hora de definir as prioridades de investimento em infraestrutura. “O plano traz uma proposta de execução de projetos em longo prazo e uma das prioridades destacadas é o modal rodoviário”, explica o engenheiro responsável pelo projeto, Marco Argolo.

Segundo Argolo, a proposta apresentada agora tem oito indicadores que definem aspectos como espaço amostral, demanda de transporte, coleta e tratamento de dados, entre outros ítens técnicos que precisam constar no projeto de infraestrutura do estado, mas o objetivo é chegar a 14 indicadores até o final dos trabalhos, previsto para dezembro deste ano.  “Quanto mais informação os gestores tiverem, mais segurança eles terão para a tomada de decisões”, destaca.

O engenheiro explica ainda que o investimento em pavimentação é uma das prioridades do planejamento. O levantamento feito até agora mostra que Mato Grosso tem aproximadamente 32 mil quilômetros de rodovia estadual e, deste total, 76% não é pavimentada. “Essa é uma situação que compromete o desenvolvimento social e econômico do estado, além de impactar diretamente na qualidade de vida da população”, destaca Argolo.

As obras deverão ser feitas levando em consideração vários fatores como localização geográfica, volume populacional, demanda de transporte, potencial turístico, entre outros aspectos que dimensionam a importância da obra e viabilizam os investimentos.

Para o presidente da CST, Eloi da Silva Pereira, Mato Grosso, ao contrário de outros estados brasileiros, mesmo com o cenário atual, tem conseguido prosperar economicamente, mas ainda não conseguiu garantir que toda riqueza gerada por seu potencial agrícola também proporcione mais qualidade de vida para população. “Ou seja, essa riqueza não proporciona desenvolvimento social, logo também não tem como haver desenvolvimento econômico”, conclui o presidente.

O Plano Diretor de Transporte de Mato Grosso é elaborado por meio de parceria técnica entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e membros da CST na ALMT. Além das reuniões ordinárias, reuniões técnicas também são realizadas periodicamente desde a instalação, em agosto do ano passado.

A CST da Engenharia e Desenvolvimento Logístico de Mato Grosso foi requerida pelo deputado Sebastião Rezende (PSC) e conta com o apoio da Procuradoria da Assembleia Legislativa e participação de representantes da Sinfra, da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Eletrobrás, da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), da Associação Brasileira de Engenharia Civil, da Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), da Secretaria-Adjunta de Turismo e Secretaria-Adjunta de Empreendedorismo.


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