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Terça-feira, 18 de fevereiro de 2020 07h12


CÂMARA SETORIAL TEMÁTICA

CST para discutir políticas de inclusão de pessoas com deficiência debate educação na primeira reunião do ano

Representantes de órgãos como Seduc, Senai e Apae participaram do encontro

INGRIDY PEIXOTO / Secretaria de Comunicação Social



Foto: ANGELO VARELA / ALMT

 A Câmara Setorial Temática (CST) com objetivo de discutir e propor políticas para a inclusão efetiva das pessoas com deficiência (PcD) em Mato Grosso tratou de educação inclusiva durante a primeira reunião de trabalho de 2020, realizada na tarde de segunda-feira (17). Temas como cursos de qualificação para o mercado de trabalho e acompanhamento escolar especializado foram debatidos com representantes da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

A presidente da Associação dos Amigos do Autista e da Criança com Deficiência de Mato Grosso, Helena Amaral, conta que a principal dificuldade hoje está na disponibilização de cuidadores para os alunos com deficiência. “Quando chega para a escola essa solicitação [do cuidador], eles encaminham para o setor da Seduc ou do município e acontece a recusa porque a criança tem um laudo de autista leve ou ele tem uma deficiência que eles julgam não necessitar desse cuidador”, aponta. “Só que eles precisam avaliar cada caso. Como a minha filha, que tem autismo leve, mas ela passou um estresse na escola e ela arrancou a unha do pé. Então ela precisa desse acompanhamento”, argumenta Helena Amaral.

O coordenador de educação especial da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Sérgio Carlos Silva, disse que, em alguns casos, a recusa acontece porque se avalia que a criança tem autonomia. Ele explica que o acompanhante é disponibilizado pela secretaria quando a criança não tem locomoção, não consegue se higienizar sozinha, nem se alimentar. “Mas esse não é o único serviço, nós temos a sala de recurso, no caso dos alunos surdos, o intérprete, no caso da pessoa cega, temos os materiais específicos em braile. Todas essas oferta o estado”, alega o representante da Seduc.

O relator da CST, advogado Marcione Mendes de Pinho, adianta que temas como transporte e saúde ainda serão trabalhados pelo grupo. E avalia que o desafio da educação inclusiva é tratar das particularidades de todas as deficiências. “Hoje nós discutimos a educação inclusiva no sistema S, nas Apaes, no estado de Mato Grosso, como está sendo feita essa educação”, resume a presidente da CST, defensora pública Cleide Regina Ribeiro. De acordo com ela, em abril o tema voltará a ser discutido com um representante do Ministério da Educação a partir da discussão do Plano Nacional de Educação. Uma agenda com a secretária estadual de Educação também deverá ser marcada sobre o plano estadual.

As próximas reuniões da CST com objetivo de discutir políticas para a inclusão efetiva das pessoas com deficiência (PcD) em Mato Grosso estão marcadas para os dias 2/3 e 16/3, com foco nos desafios da saúde. O grupo de trabalho foi criado por solicitação do deputado estadual Wilson Santos (PSDB). 


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