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Terça-feira, 16 de julho de 2019 13h40


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Deputados visitam Escola Padre Firmo no Distrito Industrial

A unidade escolar atende cerca de 750 alunos, ensino médio e fundamental, e está com a maior parte de sua infraestrutura comprometida

ELZIS CARVALHO / Secretaria de Comunicação Social



Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Deputados da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa fizeram, hoje (16) pela manhã, uma visita técnica à Escola Estadual Padre Firmo Pinto Duarte Filho, localizada no Distrito Industrial, para conhecer in loco as condições de infraestrutura da unidade de ensino.

A escola, que iniciou as atividades em 2006, de acordo com o presidente da Comissão de Educação, deputado Thiago Silva (MDB), não recebeu – nesses 12 anos – nenhuma reforma por parte do governo do estado. A unidade, que atende cerca de 750 alunos entre ensino médio e fundamental, está com a maior parte de sua infraestrutura comprometida.  

“A visita tem o objetivo de levantar as principais demandas da escola ao governo do estado. Aqui constatamos que falta quase tudo. Não tem quadra poliesportiva, o telhado do prédio principal está com goteiras. Os computadores estão obsoletos. As paredes da escola estão com as pinturas comprometidas. A comissão vai levar todas as reivindicações à secretária de Educação, Marioneide”, disse Thiago Silva.

Na visita, os deputados constataram ainda as péssimas condições de uso das nove salas de aula de PVC, alugadas pelo governo do estado, para atender parte dos 750 alunos da escola. Elas foram alugadas e instaladas em 2013, no governo Silval Barbosa, para abrigar provisoriamente os estudantes, mas até hoje estão sendo usadas pelos alunos como salas de aula.

De acordo com Thiago Silva, as reivindicações elencadas serão encaminhadas à secretária estadual de Educação, Marioneide Kliemaschewsk. O parlamentar disse que as salas de aula anexas precisam de reparos e de manutenções por parte da empresa responsável por elas, mas o serviço não vem sendo executado.

“Os ventiladores das salas não estão funcionando, a parte elétrica e de acústica também. São várias demandas e necessidades que precisam ser resolvidas pelo governo do estado. Os alunos precisam de uma escola de qualidade e atrativa”, disse Thiago Silva.

Para o deputado Dr. João (MDB), membro da Comissão de Educação, é um absurdo que 750 alunos – oriundos de vários bairros da região – não tenham uma quadra poliesportiva para fazer educação física. Hoje, segundo ele, a escola não dá condições para que os alunos sintam atraídos por ela.

“Depois a gente reclama que parte de nossas crianças são analfabetas e semianalfabetas. Elas não têm estímulo nenhum para estudar em escola como essa. Por isso, a comissão tem o compromisso de conversar com a secretária para resolver esses problemas. Precisamos dar condições de estudo às crianças”, afirmou Dr. João.   

Enquanto isso, o deputado Valdir Barranco (PT) disse que a Escola Padre Firmo é um retrato fiel de como os governantes tratam a educação no Brasil. Para ele, a educação pública não é tratada com prioridade. “É inadmissível que uma escola desse porte, com 750 alunos, subsista apenas pela luta dos profissionais da escola e pela resistência dos alunos”, destacou Barranco.

Barranco disse que não dá para admitir que salas de aula sejam alugadas – sejam elas de PVC ou de lata. “O estado tem que construir salas adequadas. Não podemos admitir que a educação pública seja tratada dessa forma. Ela tem que ser prioridade de todos os governos”, disse o parlamentar.

O diretor da Escola Padre Firmo, Paulo Roberto Marchtse, disse que as salas de aula anexas ao prédio principal, que foram alugadas há seis anos pelo governo, não dão condições de os professores e nem dos alunos trabalharem o processo de ensino e aprendizagem. Segundo ele, o barulho produzido em uma sala acaba atrapalhando a outra. O isolamento acústico, de acordo com Marchtse, é ruim.

Ele disse ainda que, há dois anos, houve um princípio de incêndio na parte elétrica de uma das salas. No local, não houve consequências mais graves porque o fato ocorreu no período noturno. “Graças a Deus estávamos na escola e, por isso, conseguimos controlar o incêndio”, explicou o diretor.

A escola, segundo o diretor, precisa passar por uma reforma geral e emergencial em toda a sua infraestrutura física. No período das águas (chuvas), o telhado da sede da escola sofre com constantes goteiras. Ele disse que o forro das salas de aula já começou a cair e que parte do pátio da escola fica completamente alagada. Outros espaços que precisam de reformas urgentes, de acordo com Paulo Roberto, são os banheiros masculino e feminino.


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