“Não somos milagreiros, mas vamos lutar de forma incansável para implantar o PCCS - Plano de Cargos, Carreira e Salários, do servidor, regulamentar a Escola do Legislativo e, principalmente, buscar a nossa reposição salarial calculada em 65% , menor índice dentre os institutos econômicos”. É com esse entusiasmo que o professor Ataíde Pereira de Almeida assume no dia 25 próximo, a presidência do Sindal, em substituição a Edson Ângelo da Silva, o Pepeu.

No primeiro momento Ataíde entende que é necessário tomar conhecimento da realidade do sindicato, analisar a situação estrutural e econômica da entidade antes de tomar decisões. “Só após a nossa posse e a realização desse diagnostico sobre a real situação do Sindal é que poderemos definir as estratégias para atingi-las no menor espaço de tempo possível. Vamos agendar uma audiência com a Mesa Diretora e discutir nossas propostas para que possamos estabelecer uma parceria de respeito e trabalho”, explicou o presidente eleito.

Com 24 anos no funcionalismo público, dos quais 15 na Assembléia Legislativa, o professor Ataíde conhece profundamente a situação dos servidores, portanto pode delinear um plano de ação com vistas a resgatar as perdas salariais com o aval da Mesa Diretora.

Segundo Ataíde, um grupo de trabalho, está sendo formado com servidores da Casa que podem contribuir com as ações do Sindal, devido a capacidade técnica e experiência administrativa de cada um deles. Fazem parte do grupo de trabalho o Dr. Oclécio, Leda Ojeda, D. Nadir, Dr. Francisco Monteiro, dentre outros. “Com um time desse nível temos todas as possibilidades de acerto”, destaca.

Segundo o professor Ataíde, o PCCS da Assembléia, implantado em 1993, é bem feito, mas precisa ser colocado em prática de forma efetiva e ser adequado à nova realidade econômica, “vamos negociar essa adequação com a Mesa Diretora e com certeza teremos o sinal verde, porque os deputados não ficarão insensíveis com o quadro que vamos demonstrar”, afirma o dirigente sindical.

Uma outra luta para a direção do Sindal será a da aprovação de uma Lei Orgânica dos Servidores do Poder Legislativo, que na concepção do professor Ataíde não pode mais ser postergada. Ele lembra que o Tribunal de Contas, que é um órgão auxiliar do Poder Legislativo, já tem a sua Lei Orgânica, enquanto a Assembléia Legislativa não iniciou sequer as discussões em torno da questão. “Nós estamos padecendo devido o nosso comodismo. Precisamos nos conscientizar e ir a luta em busca de uma definição clara dos nossos direitos e deveres enquanto servidores do Parlamento Estadual”, constata o presidente eleito do Sindal.

A Escola do Legislativo será um outro instrumento de qualificação do servidor da Assembléia Legislativa, com vistas a acompanhar as exigências do mercado cada vez mais competitivo. Ataíde entende que, com vontade política, será fácil viabilizar a sua regulamentação. “Precisamos preparar o nosso servidor para melhor servir a Casa e a sociedade que ela representa”, disse.

Além da vontade de estabelecer uma nova mentalidade no Sindicato, Ataíde está confiante no bom senso da Mesa Diretora e, mais especificamente na sensibilidade do deputado Humberto Bosaipo. “O presidente da Mesa Diretora da Assmbléia, deputado Humberto Bosaipo, é funcionário da Casa, é um homem sensível às injustiças e sabe como ninguém dos nossos anseios, dúvidas e, da necessidade imperiosa de termos uma outra mentalidade para acompanhar a modernidade que nos é colocada a todo momento. Por isso, acredito que ele irá ouvir, compreender e atender às reivindicações dos servidores quando as levarmos até ele”, salientou.

Secretaria de Imprensa
Maria Luiza Nascimento