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Sexta-feira, 16 de julho de 2021 15h10


SAÚDE PÚBLICA

“Estamos fazendo o dever de casa”, afirma Dal Molin em lançamento de programa que prevê R$ 105 milhões à saúde

Durante a solenidade, que foi acompanhado por representantes de 16 consórcios municipais de saúde, o governo do estado anunciou a realização de 138 mil procedimentos, entre exames e cirurgias das mais variadas especialidades

MICHEL FERREIRA DE SOUZA / Gabinete do deputado Xuxu Dal Molin



Foto: Marcos Lopes

 “Algumas coisas não podem esperar e a saúde, certamente, está no topo da nossa lista de prioridades”. A afirmação foi feita pelo deputado estadual Xuxu Dal Molin (PSC), durante o lançamento do programa Mais MT Cirurgias, que aconteceu na quinta-feira (15), no auditório Ponce de Arruda no Palácio Paiaguás, em Cuiabá. 

Durante a solenidade, que foi acompanhado por representantes de 16 consórcios municipais de saúde, o governo do estado anunciou a destinação de R$ 105 milhões para a realização de 138 mil procedimentos, entre exames e cirurgias das mais variadas especialidades. 

“Com essa medida, o governo reduzirá drasticamente a fila por procedimentos eletivos no estado. Estamos fazendo o dever de casa e esperamos contar com o apoio dos prefeitos e secretários de saúde para que possamos contemplar o maior número possível de pacientes”, avalia Dal Molin. 

Por meio dos municípios e dos consórcios, muitas demandas foram resolvidas. Infelizmente algumas pessoas não alcançaram este programa, mas, pelo que foi apresentado aqui, nos deixa otimista, principalmente na possibilidade de abrir contratação com várias entidades (...). Acredito que a adesão de hospitais e laboratórios particulares trará mais celeridade ao programa”, observa o prefeito do município de Poxoréu, Nelson Antônio Paim, que integra o Consórcio da Região Sul, responsável pelo atendimento de uma população estimada em 530 mil habitantes. 

O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosens) e secretário municipal de Saúde de Nova Ubiratã, Marco Antônio Norberto Felipe, também assegurou que “a aquisição de serviços via consórcio tende a otimizar a aplicação de recursos públicos”. 

“O Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires [composto por 15 municípios] demonstra claramente isso”, afirma. 

Segundo o governador Mauro Mendes (DEM), pelo menos 11 hospitais regionais devem realizar os procedimentos eletivos, além de hospitais filantrópicos e municipais, desde que estejam devidamente cadastrados para a prestação do serviço. 

“O governo do estado está implementando um alto nível de incentivo a parte do que já é pago com base na tabela do Sistema Único de Saúde [SUS], tendo em vista que ela está defasada desde 2002. Queríamos ter lançado esse programa em junho do ano passado, mas entrou a pandemia. Nosso objetivo é zerar a atual fila de cirurgia represada de Mato Grosso, dos últimos 3 anos”, assinala o gestor. 

Somente com exames de alta complexidade, o governo pretende investir em torno de R$ 25 milhões. Outros 80 milhões serão destinados para a aquisição de cirurgias eletivas. 

Dentre as cirurgias descritas no programa estão às especialidades de geniturinário, ortopedia, aparelho digestivo, cardiovascular, neurocirurgia e oftalmologia. Já em relação aos exames de alta complexidade, estão: ressonância magnética, cateterismo, tomografia computadorizada, ultrassonografia com Doppler, eletroneuromiografia, entre outros. 

Inclusão de novas especialidades

Em junho, Xuxu Dal Molin apresentou a Indicação 4743/2021 solicitando que o governo incluísse os procedimentos de laqueadura e vasectomia no programa de cirurgias eletivas. 

Para justificar o pedido, o parlamentar levou em consideração estudos que apontaram o aumento substancial de gestações não planejadas durante o período da pandemia, bem como a do número de casos de abortamentos espontâneos, natimortos e demais complicações maternas. 

“Muitas gestantes deixaram de fazer acompanhamento médico, seja pelas mudanças no horário de atendimentos feitos nas unidades de saúde, ou até mesmo pelo medo de contrair o vírus”, explica Dal Molin.


Gabinete do deputado Xuxu Dal Molin