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Terça-feira, 18 de setembro de 2018 07h30


MATO GROSSO

Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros supera marca de seis mil pessoas em agosto

Dia 19 de setembro é marcado pela comemoração do Dia do Teatro Nacional

JOSÉ LUIS LARANJA / Secretaria de Comunicação Social



Foto: MARCOS LOPES / ALMT

Dia 19 de setembro é a data marcada para homenagear uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade, o Dia do Teatro Nacional. Em Cuiabá, o Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, espaço cultural anexo à Assembleia Legislativa, proporciona, desde de 2014, diversidade cultural e democratização do acesso à arte. No último mês, o Teatro Zulmira recebeu cerca de seis mil pessoas que assistiram a espetáculos nacionais e eventos promocionais regionais, uma marca de público considerada alta pela diretora Daniella Paula. 

“Estar à frente do teatro é uma alegria e também um imenso desafio. Temos trabalhado com espetáculos fantásticos. Os desafios são tantos porque a gente quer deixá-lo cada vez mais acessível promovendo espetáculos que transformem e dignifiquem a cultura, possibilitando provocação em todos os gestores”, destacou Daniella. Para a diretora, os bons eventos de arte já fazem parte do roteiro cultural de Cuiabá, após a inauguração do espaço.

O local garante aos artistas e produtores condições para as mais diferentes manifestações regional, nacional e internacional. Entretanto, o benefício maior é para o público, que passou desde então a ter acesso a um espaço comparável às mais belas e modernas salas de espetáculos do Brasil. O neto da homenageada que dá o nome Zulmira Canavarros ao teatro, dramaturgo Gilberto Nasser, se emociona com a lembrança da avó. Para ele, o Teatro do Cerrado é um dos maiores templos de arte e cultura brasileiras, e homenagear Zulmira é marcante em todos os sentidos. Para ele, o teatro significa a forma de arte mais completa de expressar a opinião do povo. Nasser considera o teatro como a única arte viva.

“Gostaria que tivesse uma resposta que traduzisse a alegria, satisfação e emoção de ver o nome da minha avó num dos teatros mais bonitos do Brasil, o considero um dos maiores templos da arte, valorizado pelo nome de uma das maiores dramaturgas mato-grossenses”, destacou Nasser.  A carreira do dramaturgo nasceu há 41 anos, ainda em período escolar. “Tive muitos momentos marcantes nesse processo, mas o que mais se destaca foi a criação do Grupo Ânima, que cresceu significativamente, chegando a ter mais de mil inscrições anuais.  A gente não dava conta de dar oficina para todos os interessados. Hoje é o grande celeiro do teatro mato-grossense em todas as etapas”, finalizou.

O Zulmira Canavarros possui capacidade para 769 espectadores, sendo 496 no pavimento inferior (incluídos 11 lugares para cadeirantes e 10 lugares para obesos) e 273 no mezanino - andar superior. Foi construído com sistema de climatização, além de modernos equipamentos de luz e som, estilo arquitetônico sóbrio, evocando aspectos do ambiente mato-grossense.  “Temos todo tipo de público interessado naquilo que dispomos à sociedade mato-grossense. As escolas públicas e pessoas da periferia frequentam assiduamente os eventos, provando que o que faltava era oportunidade para acessar este tipo de ambiente. Cada espetáculo precisa de uma logística própria, então os desafios são constantes, a exemplo da nossa pauta mensal do projeto “Ciranda Mundo que sempre garante casa cheia”, destaca a diretora Daniella Paula.

No Brasil, o teatro nasceu no século XVI com o objetivo de espalhar a crença religiosa. Porém, como forma de entretenimento só começou a ser comum no Brasil após a chegada da família real portuguesa, em 1808. Naquela época, o rei costumava convidar companhias de teatro estrangeiras para fazer as suas apresentações para a nobreza.

Quem foi Zulmira Canavarros?

Zulmira Canavarros (1895-1961) foi compositora, pianista e dramaturga. Foi também uma intensa ativista cultural e social, além de uma intensa empreendedora. Com essas características e seu poder de articulação, deixou inegável legado. Viveu num tempo em que o ativismo feminino era incomum, mas, apesar disso, dedicou-se às coisas da inteligência e do espírito. Exercitou a idealidade artística e a projeção cultural do povo mato-grossense.


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