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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Decisão do STE monopolizou debate no plenário

O processo sucessório em Mato Grosso volta à estaca zero

POR MARIA LUIZA/ALMT  •  27 DE FEVEREIRO DE 2002

POR MARIA LUIZA/ALMT  •  27 DE FEVEREIRO DE 2002

O deputado Gilney Viana, PT, analisou a verticalização das coligações sob dois aspectos - ele defende normas rígidas para as coligações como fidelidade partidária e fundo público para as campanhas, dentre outras, mas por outro lado, esse entendimento do STE nesse momento, “cheira golpe”. Gilney entende que filosoficamente a decisão é correta, “mas pode ser tornar discutível se feita de última hora e com sinais evidentes de favorecimento ao candidato governista”. O parlamentar acredita que se o senador José Serra, conseguir atingir 15% da intenção de votos, estará sacramentado como candidato dos partidos da base aliada do governo FHC. Para a deputada Serys Slhessarenko, PT, a verticalização acontece num momento inoportuno, “FHC encontra sempre mecanismo para ganhar às eleições”.

Jair Mariano, deputado do PPS, criticou o STE por ter respondido apenas agora quando as alianças estão se formando nos estados, um questionamento feito em agosto do ano passado pelo PDT.Na sua concepção, essa medida não é direcionada à esquerda especificamente, mas a “quem ameaça a continuidade do governo Fernando Henrique, eles querem ganhar no tapetão”. Com ironia o deputado elogiou o candidato oficial, senador José Serra, “ele é uma pessoa excelente, incapaz de perseguir ou matar até mesmo um mosquito”, se referindo a epidemia da dengue que o ministério da Saúde não consegue controlar. Jair Mariano defende a verticalização com o decorrer do tempo, mas “nesse momento sinaliza parcialidade para contemplar o grupo que está no poder”.

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