Os moradores do Parque Cuiabá se mobilizaram e as escolas públicas do bairro não devem sofrer o remanejamento de turmas, proposto pela Seduc (Secretaria Estadual de Educação). Na última reunião, realizada nesta quinta-feira (17), entre a Seduc, pais de alunos e a comunidade escolar, com a participação do deputado estadual Carlos Brito (morador do bairro), ficou decidido que qualquer alteração não deveria acontecer antes do término do ano letivo de 2002.
O Parque Cuiabá possui três escolas públicas. A municipal Raimundo Pombo abriga turmas do ensino fundamental (até a 5ª série). As estaduais Salim Felício e Heliodoro Capistrano oferecem os 2 níveis (fundamental e médio), além de uma quarta escola, a municipal Julia Felício, localizada no loteamento Real Parque.
A proposta da secretaria de educação, que deveria ser implantada no início do ano letivo de 2002, é que apenas a Heliodoro Capistrano ofereça o ensino médio e as outras três ofereçam o fundamental. Segundo a secretaria, a proposta visa otimizar espaços, oferecendo mais vagas. A própria secretaria reconhece que depois que a proposta foi apresentada, surgiram muitas reclamações da comunidade do Parque Cuiabá.
O deputado Carlos Brito defende que a comunidade deva ser ouvida antes de qualquer mudança e que, mesmo que ela seja necessária, é preciso haver um trabalho de concientização, que poderia ser desencadeado durante este ano. Mesmo assim ele não concorda com a proposta de que o bairro tenha apenas uma escola a oferecer o ensino médio.
Carlos Brito mostrou na reunião que o Parque Cuiabá hoje é um pólo centralizador de outros bairros, como o São Gonçalo, Atalaia, São Mateus, Real Parque, Nova Esperança e Jardim Paulicéia. A própria secretaria de Educação, segundo ele, trata o bairro como centro da micro-região da regional Sul, e uma única instituição de ensino seria insuficiente para abrigar tantos alunos.
Além disso, o deputado falou da preocupação dos pais de alunos pequenos que teriam que se deslocar do início do bairro, onde está a Heliodoro Capistrano, até a Salim Felício, ou, ao contrário, as crianças que sairiam do final do bairro para ir às aulas na Heliodoro Capistrano.
Por entender que a centralização em uma única escola é geograficamente inviável numa região de grande porte como é Parque Cuiabá, é que Carlos Brito, endossa a proposta a proposta de adiar qualquer tipo de mudança. Para ele, antes é preciso discutir com os moradores a melhor opção, considerando que daqui a dois anos, aproximadamente, qualquer mudança implementada poderá sofrer novas alterações, face ao crescimento vertiginoso verificado na região do Parque Cuiabá.
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Henry Falbo
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