Após sete anos e dois meses trabalhando junto com o presidente Fernando Henrique Cardoso, a cúpula do PFL rompeu hoje com a base governista.
O partido entregou os três ministérios. São eles: Previdência, Minas e Energia e Esportes e Turismo. Além das cinco presidências de órgãos importantes. Lideranças acreditam que não haverá retaliações nos Estados.
O deputado estadual Moacir Pires que acompanhou o ex-senador Júlio Campos, ambos representando o PFL de Mato Grosso, explica que o “divórcio” com a base governista não significa para alguns pefelistas “um grito de guerra contra FHC”.
Pires disse que o partido avaliou a atitude da Polícia Federal, na última sexta-feira, na empresa Lunus, propriedade da presidenciável Roseana Sarney e do marido Jorge Murad, “muito arbitrária”. Por conta disso, a governadora do Maranhão condicionou sua candidatura à saída do governo federal.
“Roseana Sarney foi aplaudida em pé por todos os políticos pefelistas que estavam presentes na reunião. Consideramos que a presença do PFL junto ao governo depois do acontecido, não justificava mais. O PSDB traiu seu parceiro de mais de sete anos”, contou Moacir Pires.
O presidente do PFL, Jorge Bornhausen entrega hoje uma carta oficial comunicando FHC da decisão. Ainda não houve oficialmente um pronunciamento de FHC, mas ele adiantou que não vai “cassar às bruxas”, e que o PFL pode ficar com os cargos federais.
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com Assessoria de Imprensa
Juliana Velasco