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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Promotores de eventos devem plantar árvores para compensar emissão de gases

Determinação está prevista no projeto de lei apresentado pelo deputado José Riva na semana passada

POR UBIRATAN BRAGA/ASSESSORIA DE GABINETE  •  28 DE ABRIL DE 2008 ÀS 15:01:00  •  8 Acessos

POR UBIRATAN BRAGA/ASSESSORIA DE GABINETE  •  28 DE ABRIL DE 2008 ÀS 15:01:00  •  8 Acessos

Ao realizar evento em parques e praças com concentração de público, as empresas, associações ou particulares ficam obrigados a plantar árvores para compensar a emissão de gases causadores do efeito estufa gerados pela atividade. Shows, práticas desportivas, concertos, exposições e similares terão número de árvores definidos por instrução normativa de acordo com a volumetria de participação. Quem violar a lei terá sanções como multa de R$ 1 mil por dia no atraso do cumprimento e negativa de alvará. Estas e outras definições constam no projeto de lei apresentado pelo deputado José Riva (PP).

Conforme o projeto, a área beneficiada com o plantio das árvores deverá ser delimitada em croqui com dimensionamento e detalhamento de onde será feita a compensação ambiental, não necessitando estar localizada na respectiva área do evento e o responsável deverá indicar na estimativa técnica, o responsável pelo manejo e plantio.

Segundo Riva, autor da proposta, o estado e os municípios precisam se engajar com rapidez na definição de políticas públicas que contribuam para a diminuição do aquecimento global. “Estudos científicos mostram que uma das formas mais eficazes de controlar a emissão de gases do efeito estufa é o plantio de árvores, já que elas absorvem o dióxido de carbono”, ressalta o deputado.

Também conhecido como anidrido carbônico, o dióxido de carbono é um composto químico descoberto em 1754 pelo escocês Joseph Black. Constituído por dois átomos de oxigênio e um de carbono, sua fórmula química é CO2. É um produto derivado da reação de diferentes processos, tais como: a combustão do carvão e dos hidrocarbonetos, a fermentação dos líquidos e a respiração dos seres humanos e dos animais. Ele é o gás responsável por impedir a dissipação para o espaço das ondas de calor resultantes da reflexão da luz do sol sobre a superfície do planeta.

“Os eventos realizados em parques e praças públicas são geradores de gases de efeito estufa, pois em geral concentram grande quantidade de pessoas, aumento na circulação de veículos, iluminação própria, entre outros. A partir dessa constatação é tarefa do poder público reivindicar dos promotores de eventos que utilizam os parques e praças públicas uma compensação pela emissão do gás com o correspondente plantio de árvores,”, justifica Riva.

EXEMPLO

Ações da iniciativa privada visando neutralizar as emissões de carbono começam a ganhar espaço no Brasil e no mundo. Recentemente organizadores da São Paulo Fashion Week, independente de qualquer obrigação legal, compensaram a realização do evento no Parque do Ibirapuera com plantio de árvores. Nesse evento, as fontes de emissões de gases apontaram 35% do total contabilizadas no transporte (aéreo + viário), a maior fonte emissora. Em seguida o consumo de energia elétrica da rede e geradores com 27% das emissões, a produção de resíduos líquidos e sólidos representou 21% e, por fim, as emissões relativas ao consumo de materiais representaram 17% do total. Foram plantadas 4.290 árvores de mais de 80 espécies nativas em uma área degradada da Mata Atlântica.

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