Ele explica que o cavalo Pantaneiro é um patrimônio histórico porque cooperou na fixação do homem no Pantanal e, em todo território mato-grossense. “Eu não consigo enxergar o homem sem o respectivo cavalo”, argumentou.
Avalone acredita que o tema proposto vai ajudar a chamar a atenção para a preservação ambiental e cultural do Pantanal. “Temos que entender que a qualidade de vida da população em geral, depende muito desses locais onde a natureza ainda é predominante. Por isso, temos que fazer alguma coisa, afinal nada acontece naturalmente”, disse o deputado.
ORIGEM - A raça pantaneira se divide em três fases distintas. A primeira fase aponta que no século XVI formou-se o Cavalo Pantaneiro, originário do Cavalo Crioulo Argentino, proveniente da cavalhada de Pedro de Mendoza e do Cavalo Paulista oriundo de animais portugueses trazidos por Martin Afonso de Souza, e levados pelos bandeirantes, através de Goiás, para o Pantanal em 1736.
A segunda fase foi marcada pelo povoamento do Pantanal de grandes tropas de cavalos provenientes de Goiás. Em conseqüência das distâncias e dificuldades de comunicação entre essa zona e o litoral, o pantaneiro ficou isolado durante longos anos e livre dos cruzamentos desordenados.
Na terceira fase, iniciada em 1900, verificou-se a influência das raças Anglo-Árabe, Normando, do Puro-Sangue Inglês e do Árabe, visando emprestar aos rebanhos nativos de até então, melhores aspectos de conformação e beleza.
O cavalo Pantaneiro é um mosaico racial, originariamente resultante de dois troncos primitivos étnicos: “Equus Caballus Asiáticus” e o “Equus Caballus Africanus”.
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