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Quarta-feira, 27 de junho de 2007 11h45


O DEPUTADO CARLOS AVALONE (PSDB) PROPôS A INCLUSãO DO CAVALO PANTANEIRO COMO ANIMAL-SíMBOLO DE MATO GROSSO. A RAçA, SEGUNDO O PARLAMENTAR, SURGIU NA REGIãO DO PANTANAL COM CARACTERíSTICAS PRóPRIAS, ADQUIRIDAS DURANTE QUATRO SéCULOS, DEVIDO AO CLIMA E AO AMBIENTE. NA PROPOSTA, AVALONE DESTACA A IMPORTâNCIA DO PROJETO E APONTA PESQUISAS SOBRE A ORIGEM DESSA RAçA

Cavalo Pantaneiro será animal-símbolo de MT

Avalone defende que o cavalo Pantaneiro é um patrimônio histórico porque cooperou na fixação do homem no Pantanal

MARCIA MARTINS / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



O deputado Carlos Avalone (PSDB) propôs a inclusão do cavalo Pantaneiro como animal-símbolo de Mato Grosso. A raça, segundo o parlamentar, surgiu na região do Pantanal com características próprias, adquiridas durante quatro séculos, devido ao clima e ao ambiente. Na proposta, Avalone destaca a importância do projeto e aponta pesquisas sobre a origem dessa raça.

Ele explica que o cavalo Pantaneiro é um patrimônio histórico porque cooperou na fixação do homem no Pantanal e, em todo território mato-grossense. “Eu não consigo enxergar o homem sem o respectivo cavalo”, argumentou.

Avalone acredita que o tema proposto vai ajudar a chamar a atenção para a preservação ambiental e cultural do Pantanal. “Temos que entender que a qualidade de vida da população em geral, depende muito desses locais onde a natureza ainda é predominante. Por isso, temos que fazer alguma coisa, afinal nada acontece naturalmente”, disse o deputado.

ORIGEM - A raça pantaneira se divide em três fases distintas. A primeira fase aponta que no século XVI formou-se o Cavalo Pantaneiro, originário do Cavalo Crioulo Argentino, proveniente da cavalhada de Pedro de Mendoza e do Cavalo Paulista oriundo de animais portugueses trazidos por Martin Afonso de Souza, e levados pelos bandeirantes, através de Goiás, para o Pantanal em 1736.

A segunda fase foi marcada pelo povoamento do Pantanal de grandes tropas de cavalos provenientes de Goiás. Em conseqüência das distâncias e dificuldades de comunicação entre essa zona e o litoral, o pantaneiro ficou isolado durante longos anos e livre dos cruzamentos desordenados.

Na terceira fase, iniciada em 1900, verificou-se a influência das raças Anglo-Árabe, Normando, do Puro-Sangue Inglês e do Árabe, visando emprestar aos rebanhos nativos de até então, melhores aspectos de conformação e beleza.

O cavalo Pantaneiro é um mosaico racial, originariamente resultante de dois troncos primitivos étnicos: “Equus Caballus Asiáticus” e o “Equus Caballus Africanus”.

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