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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Deputado faz reunião em Chapada e define ação para cobrar a implantação do geoparque

Encontro discutiu a necessidade de ação para cobrar responsabilidades visando à implantação do geoparque

POR FERNANDA ESCOUTO/ASSESSORIA DE GABINETE  •  21 DE JUNHO DE 2016

POR FERNANDA ESCOUTO/ASSESSORIA DE GABINETE  •  21 DE JUNHO DE 2016

Reunião para discutir o geoparque - Chapada (Foto: Ronaldo Mazza/ALMT)

O líder de governo na Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos (PSDB), realizou uma reunião em Chapada dos Guimarães, na sexta-feira (17), para discutir com os cidadãos e representantes de entidades federais, estaduais e municipais as dúvidas sobre a criação do geoparque. Além disso, uma equipe também foi organizada para dar andamento aos trabalhos.

“Quantos geoparques existem no mundo? São 17, no Brasil só um. Estamos trabalhando para que esse seja o segundo. Vamos evitar qualquer pensamento pessimista e vamos acreditar. É uma tarefa para daqui um mês? Não. São anos, o próximo prefeito ou prefeita de Chapada terá essa incumbência”, disse o parlamentar durante o encontro.

Como coordenador da equipe de trabalho foi escolhido o presidente da Associação de Geólogos, Caiubi Kuhn, que frisou a importância do geoparque para a região, na questão do desenvolvimento financeiro, além do crescimento em relação ao turismo.

“Não se trata apenas de se ter as linhas de investimento. Quando se tem um geoparque, existe todo um campo de turismo hoje no mundo, que é o turismo de natureza e, se nós conseguirmos ter um título de geoparque da Unesco, nós vamos estar numa rede de geoparques no mundo inteiro, espalhando o nome de Chapada dos Guimarães”, pontuou.

Conforme Caiubi, a reunião foi um passo importante, pois abriu o diálogo com a sociedade e com todos os envolvidos na criação do geoparque.

“É importante para esclarecer para todos o que é o geoparque, discutir a importância dele e mostrar os impactos que essa proposta pode ter para toda sociedade chapadense. Atividades como essa é essencial para que a sociedade comece assimilar o que é e qual é a importância disso. Estamos no caminho certo, que é o diálogo, discussão da política, da forma de construção técnica, somada a mobilização social”, completou Caiubi.

Representantes de várias associações expuseram suas dúvidas e também deram sugestões à equipe de trabalho, como, por exemplo, a formação de um plano diretor para o geoparque.

Reunião para discutir o geoparque - Chapada (Foto: Ronaldo Mazza/ALMT)

“Foi uma reunião de trabalho na qual distribuímos tarefas, definimos coordenadores e vamos cobrar duro daqueles que assumiram responsabilidades para a implantação do geoparque. Teremos ajuda de entidades e da sociedade também, todos juntos”, ressaltou o deputado Wilson Santos.

Além da sociedade, representantes da Companhia Mato-grossense de Mineração (Matemat), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), Associação Pró-Desenvolvimento de Chapada (Aprodec), a prefeitura de Chapada dos Guimarães e da Câmara Municipal fazem parte do grupo responsável pelos trabalhos.

Conceito - Geoparque é uma área com limites definidos, que inclui notável patrimônio geológico, aliado a estratégias de desenvolvimento sustentável. Serviço Geológico do Brasil, empresa pública federal vinculada ao Ministério das Minas e Energia, realizou o levantamento dos sítios geológicos no Brasil, englobando em Mato Grosso os municípios de Chapada dos Guimarães e Araguainha.

Em 2004, por meio de convênio, atendendo o Estado e representação de classe de geólogos, foi estabelecido o início do mapeamento de geoparques em Mato Grosso. Já existem 56 no mundo, em 17 países.

 

Gabinete do deputado Wilson Santos