Fale Conosco
Proteção de Dados (LGPD) LGPD
Entrar
Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Diego Guimarães vê “dano de difícil reparação” em destruição de nove balsas

Deputado relembra lei de sua autoria que estabelecia critérios para inutilização de maquinários e defende o aprimoramento da fiscalização e o diálogo com cooperativas para garantir sustentabilidade e segurança jurídica ao setor

POR ENZO VARINI TRES / GABINETE DO DEPUTADO DIEGO GUIMARÃES  •  21 DE OUTUBRO DE 2025 ÀS 16:13:00  •  68 Acessos

POR ENZO VARINI TRES / GABINETE DO DEPUTADO DIEGO GUIMARÃES  •  21 DE OUTUBRO DE 2025 ÀS 16:13:00  •  68 Acessos

Deputado Diego Guimarães critica destruição de balsas usadas em extração ilegal de minérios, defendendo regularização do extrativismo e parceria com cooperativas como solução para evitar danos ambientais.

Texto gerado pela Alê, nossa inteligência artificial.

O deputado estadual Diego Guimarães defendeu a regularização dos extrativistas minerais

O deputado estadual Diego Guimarães defendeu a regularização dos extrativistas minerais

Foto: ANGELO VARELA / ALMT

 O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), nesta terça-feira (21), afirmou por meio de suas redes sociais e material distribuído à imprensa que a Polícia Civil causou um “dano de difícil reparação” ao destruir nove balsas usadas na extração ilegal de minérios em Matupá e Peixoto de Azevedo. Ainda na declaração, o parlamentar defendeu como estratégia de solução a regularização do extrativismo e a parceria com as cooperativas. 

 A Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) destruiu as embarcações na segunda-feira (20) durante o cumprimento de mandados judiciais relativos à Operação Rastro de Erebó. Conforme a investigação, elas eram usadas sem licença ambiental em áreas de preservação permanente nos rios Peixoto e Peixotinho. O extrativismo mineral irregular na área causou erosão do solo, alterou o curso da água e intensificou o acúmulo de sedimentos. 

 Diego avaliou que, apesar de ser contrário ao extrativismo ilegal, o Governo de Mato Grosso deve adotar protocolos menos prejudiciais ao meio ambiente. 

 “Não dá para a Delegacia do Meio Ambiente, em suas fiscalizações, causar um dano ambiental semelhante ou maior do que a extração ilegal de minério pode trazer. Podemos ver que a explosão das balsas contaminou o solo, a água e o ar, então é um dano de difícil reparação que deve ser evitado”, disse. 

 “O uso de explosivos em balsas pode ser substituído por ferramentas que inutilizem o instrumento do suposto crime, preservando o meio ambiente e fazendo a fiscalização necessária. Jamais defenderei a extração ilegal de qualquer tipo, mas a forma como aconteceu foge de qualquer razoabilidade esperada de um órgão ambiental”, acrescentou. 

 O Poder Judiciário determinou que, caso haja reincidência de extrativismo ilegal na região, seja aplicada uma multa diária equivalente a R$ 10 mil aos envolvidos até a regularização ambiental da atividade. 

 O deputado, por fim, citou as cooperativas como parceiras na busca pela regularização do extrativismo. Ele considerou que regularizar a atividade é uma estratégia eficiente para evitar danos ambientais e eventuais intervenções. 

 “O caminho mais correto é a regularização da atividade garimpeira. As cooperativas, como a COOGAVEPE, têm sido parceiras para a atuação dentro da legalidade, com autorização do órgão ambiental”, contou. 

 “Cabe ao órgão ambiental acelerar o processo de emissão das licenças e ao minerador procurar se regularizar. Esse é o caminho para termos uma economia cada dia mais sustentável e que promova o desenvolvimento dessa região”, completou. 

A busca por soluções -  O deputado estadual Diego Guimarães é autor da Lei Estadual 12.295/2023, que previa uma fiscalização sobre os maquinários a serem destruídos. A legislação estabelecia que a destruição deveria ser autorizada pelo chefe da fiscalização. O chefe da fiscalização, contudo, deveria submeter um Termo de Destruição ou Inutilização ao órgão superior imediato responsável por conferir a regularidade do procedimento. 

Entretanto a normativa não pode ser mais aplicada. Ela foi revogada, em agosto do ano passado (8/2024), quando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) julgou a lei como inconstitucional. Apesar da avaliação judicial apontar improcedência, o gabinete do parlamentar estuda ferramentas para efetivá-la. 

Gabinete do deputado Diego Guimarães