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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Estrutura turística do Geoparque de Chapada dos Guimarães é discutida em reunião da CST

A próxima reunião ordinária foi definida para o dia 20 de outubro, às 9 horas, na Assembleia Legislativa

POR ELZIS CARVALHO/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO  •  25 DE AGOSTO DE 2017

POR ELZIS CARVALHO/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO  •  25 DE AGOSTO DE 2017

Reunião da CST sobre o Geoparque de Chapada dos Guimarães (Foto: Fablicio Rodrigues/ALMT)

A Câmara Setorial Temática da Assembleia Legislativa que discute a formação do Geoparque de Chapada dos Guimarães realizou hoje (25) sua quarta reunião ordinária. Nela, os representantes da CST discutiram a estrutura turística do município chapadense.

De acordo com Caiubi Kuhn, as ações que estão sendo desenvolvidas podem contribuir com a formatação do geoparque em Chapada dos Guimarães. Segundo ele, o geoparque busca integrar as rotas existentes com as outras que estão sendo propostas como, por exemplo, a criação de produtos turísticos, visando as novas rotas a serem implementadas no município.

“É muito interessante a apresentação do que vem sendo desenvolvido. A partir disso, a CST tem clareza de quais as ações podem ser propostas. O geoparque, ao longo do mundo, desenvolve rotas de turismo. Elas são integradas com rotas gastronômicas, de turismo rural, históricas e paleontológicas. Isso está integrado com os produtos já existente como, por exemplo, os de beleza naturais”, disse Kuhn.

Até agora, a CST definiu os limites do geoparque. Hoje (25), foi debatida a estrutura turística local, e o próximo passo, de acordo com Kuhn, é visualizar o que pode ser feito em relação à gestão da governança no município de Chapada dos Guimarães.

O representante da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), José Carlos Bazan, fez um comparativo de investimentos financeiros executados no turismo de Chapada dos Guimarães com outros municípios mato-grossenses. Para isso, ele citou o município de Cariri (Bahia). Lá, segundo ele, foi apresentado projeto diferenciado para que o geoparque fosse aprovado.

Outro ponto levantado por Bazan foi a eficiência na elaboração do projeto para a sua execução. Em terceiro, era pegar os exemplos exitosos de atividades turísticas que deram certo e foram aplicados no projeto do Cariri, para ser implementados em Chapada dos Guimarães.

Para o geoparque de Chapada dos Guimarães, segundo Bazan, ainda não existe nenhum projeto que possa ser destacado. “Os municípios usam recursos do turismo para reforma de praças. O que esse espaço de lazer representa para o turista, nada. O local é um bem social para o munícipe e não para o turista. Os recursos deveriam ser do Ministério das Cidades e não do Turismo”, destacou Bazan.

De acordo com o secretário de Turismo, Cultura e Meio Ambiente de Chapada dos Guimarães, Jorge Defanti, o município já vem investindo no turismo local e, para isso, criou o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), por meio de emenda do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), no valor de R$ 450 mil. Segundo ele, a sede do CAT será  localizada próxima a praça principal de Chapada dos Guimarães.

 “Isso vai facilitar a visitação do turista, que normalmente vai ao centro da cidade. O projeto foi desenvolvido com técnicos da prefeitura e a Associação Mato-grossense dos Municípios. O projeto está pronto e no início da próxima semana será passado à Caixa Econômica Federal. Muito em breve será licitado e na metade do ano que vem, esse espaço vai ordenar a estrutura turística de Chapada dos Guimarães”, afirmou Defanti.

O representante da Secretaria de Estado de Turismo, Geraldo Lúcio, disse que está sendo formatado um projeto, dentro de um programa de governo, conhecido com corredor do ecoturismo. “Nesse projeto, Chapada dos Guimarães está incluída. É um projeto onde foi detectado que falta infraestrutura básica para atender o turista como, por exemplo, em estrada e energia. O governo vai investir nisso”, destacou.   

 

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