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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Juliano pede coerência na venda de óculos e lentes

A proposta do deputado é para proibir a venda de óculos e lentes em camelôs, farmácias e supermercados

POR ADRIANA HARTWIG/ASSESSORIA DE GABINETE  •  30 DE JUNHO DE 2004 ÀS 15:24:00  •  14 Acessos

POR ADRIANA HARTWIG/ASSESSORIA DE GABINETE  •  30 DE JUNHO DE 2004 ÀS 15:24:00  •  14 Acessos

O uso incorreto de óculos de grau e lentes de contato comprados em bancas de camelôs, farmácias e supermercados podem causar perda da visão. O alerta partiu da presidente da Associação Regional dos Oftalmologistas, Maria Regina Vieira.

Ela alerta que, ainda assim, o comércio indiscriminado está livre da fiscalização de órgãos públicos que deveriam combater a venda desses produtos. Na prática legal, óculos e lentes de contato são vendidos em óticas com a apresentação de receitas médicas assinadas por especialistas no tratamento de doenças da visão.

Para evitar a má utilização de óculos e lentes, por pessoas que recorrem ao preço mais barato no comércio ilegal, o deputado Juliano Jorge (PL), apresentou projeto de lei que proíbe a venda de óculos em locais não apropriados.

“Esse comércio ocorre livremente, sem que o consumidor esteja munido da prescrição necessária para aquisição de tais produtos, o que pode acarretar em sérios riscos à saúde da visão”, destacou Juliano Jorge.

Da mesma tese concorda Maria Regina Vieira. Para ela, o uso dos óculos comercializados fora das óticas pode causar tontura, dor de cabeça e ardência nos olhos. De acordo com a médica, o perigo maior está no uso inadequado das lentes de contato, mais atraente em função de sua discrição e praticidade.

A especialista afirmou que as lentes de contatos mal adaptadas podem causar úlcera de córnea, infecção e até a perda de visão. No entanto, mesmo quem se recusa a usar óculos e lentes, deve recorrer de exame oftalmológico com objetivo de prevenir problemas mais graves como o glaucoma.

“Por isso a importância de exames oftalmológicos. Não é recomendável a compra desses artigos sem que antes sejam feitas consultas em locais adequados”, disse Maria.

A orientação da médica tem como base, a variação de deficiências de cada pessoa. “Cada olho possui um determinado grau e os óculos vendidos em bancas têm um mesmo grau nas lentes”, explicou a oftalmologista Maria Regina.

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