Autor do projeto de lei, o deputado Wagner Ramos (PR) afirma que a iniciativa tem a finalidade de ampliar medidas de prevenção à saúde dos consumidores de bebidas enlatadas.
Pela lei, os estabelecimentos comerciais e indústrias do ramo terão prazo de seis meses para se adaptarem às novas regras da legislação. O lacre de alumínio que supostamente serve para proteger o orifício da lata de agentes contaminantes, não seriam suficientes. As propagandas dos produtos mostram que, esse dispositivo garantiria a segurança para o pronto consumo, uma vez que protegeria a latinha de agentes contaminantes, animais ou insetos possivelmente presentes nas gôndolas de supermercados ou mesmo em bares.
Pesquisa feita a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro comprova a presença do tal lacre influencia o consumidor no momento da escolha do produto e consequentemente no momento da compra. A pesquisa revela ainda que a tampa da latinha de bebidas é poluída e contém mais bactérias do que um banheiro público e que a quantidade de vermes e bactérias é tão intensa, que as pessoas não devem deixar de lavar as tampas das latinhas com água e sabão.
“Como o consumo de bebidas em latas é altíssimo e aumenta mais na época do verão, do ponto de vista de saúde pública é altamente preocupante essa contaminação”. Disse Wagner Ramos.
O deputado alega que, com a obrigatoriedade do lacre, evita-se essa proliferação, pois mesmo com o uso de canudo ou copo, ao abrir a lata, a lingueta de abertura mergulha no líquido, contamina o líquido.
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