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Quarta-feira, 18 de dezembro de 2019 15h55


PLENÁRIO

Pedido de vista adia votação das contas de Taques para 2020

A matéria provocou forte discussão em Plenário e um pedido de vista prorrogou a votação

FLÁVIO GARCIA / Secretaria de Comunicação Social



Foto: Ronaldo Mazza

Um pedido de vista do deputado estadual Valdir Barrando (PT), concedido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), levou a apreciação e votação das contas do ex-governador Pedro Taques (PSDB), referentes ao exercício de 2018, para 2020. A matéria provocou muita discussão em Plenário durante a sessão ordinária desta quarta-feira (18), pela manhã.

O fato de a Assembleia entrar em recesso no próximo dia 20 e retornar somente no dia 6 de janeiro, embora o pedido de vista seja de cinco dias, prorrogou a votação da matéria. As contas do ex-governador foram rejeitadas na Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa, por dois votos a um. A relatora do processo, deputada Janaina Riva (MDB), disse que o parecer da comissão foi altamente técnico.

A parlamentar criticou o fato de o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) ter aprovado as contas do ex-governador que, segundo ela, está repleta de irregularidades. “Não podemos fazer um julgamento político e sim técnico”, disparou.

Já o deputado Wilson Santos (PSDB), que foi líder de Taques na Assembleia e secretário de Cidades, defendeu a aprovação das contas do ex-governador e citou parecer do Tribunal de Contas. O parlamentar fez questão de ler um trecho do parecer da corte de contas que sustenta não ser razoável exigir do gestor “solução milagrosa” diante do cenário econômico vivido em Mato Grosso.

 Para o deputado Valdir Barranco (PT), “Taques foi um governo cruel para o estado, para a educação, para os servidores. Essa casa nunca vivenciou um caso assim, de ir contra um parecer do Tribunal de Contas, como ocorreu na Comissão de Fiscalização”. Conforme Barranco, “parecer do TCE não significa parâmetro para nós que fomos eleitos pelo voto direto”. Conforme Barranco, “a sociedade espera que os vícios do passado sirvam de exemplo e de lição para que tenhamos uma sociedade melhor no futuro”.

O deputado Elizeu Nascimento (DC), de primeiro mandato, observou que o julgamento dos deputados é mais político do que técnico. “É preciso pensarmos bem para votar esta matéria, uma vez que todos podem vir a ter contas julgadas”, disse, ao declarar voto favorável à aprovação das contas do ex-gestor.

Já o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), que também foi secretário de Taques, defendeu a gestão do ex-governador. Max destacou que o julgamento da Assembleia é mais político do que técnico. “Eu não conheço gestor que não tem apontamentos no julgamento de suas contas”, completou.


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