Até sexta-feira que vem, acontecerão duas trocas diárias de comando. As duas primeiras ocorrerão no Batalhão de Trânsito (Porto) e no 3º Batalhão (CPA), ambos na Capital. A partir do próximo dia 25, as substituições serão realizadas no interior a começar pelo Comando Regional, em Sinop – no norte mato-grossense.
Segundo Salles, a questão da segurança não pode ser resolvida apenas com o poder de polícia. Por isso, ele disse ter levado consigo, para o comando da instituição, propostas que podem contribuir para melhorar esse cenário em Mato Grosso.
“Algumas das principais propostas são a introdução de um conceito moderno de gestão; descobrir alternativas – na área operacional – para aumentar o efetivo da instituição e tornar a polícia mais visível em todo o Estado, principalmente nas regiões mais carentes de segurança; e estreitar e intensificar cada vez mais nosso relacionamento com a sociedade”, adiantou o comandante.
Ele disse que o destaque, no entanto, será materializar o chamamento do governador Blairo Maggi, à sociedade, para a formação de “uma grande cruzada contra a violência” em Mato Grosso.
Estatuto da PM
O “respeito absoluto” ao pensamento do governo e à capacidade que o Estado terá para contemplar a instituição policial militar naquilo que for possível, foi o principal norte apresentado pelo comandante da PMMT, coronel Leovaldo Sales, ao se referir ao conteúdo do Estatuto da Polícia Militar, em fase de estudos na Assembléia Legislativa.
“O estatuto representa a alteração da nossa vida funcional; é a legislação básica e necessária por mexer com a vida dos nossos militares de uma forma abrangente”, esclareceu Sales.
Ele disse já ter garantido o comprometimento do presidente da Assembléia, deputado Silval Barbosa (PMDB), de ajudar a Polícia Militar na aprovação do documento.
“Nossa esperança, entretanto, é que o estatuto venha a abranger todas as nossas necessidades. É por isso que ele está aqui (na AL) aguardando um substitutivo integral que contemple a maior parte delas”.
Entre essas demandas, uma das reivindicações mais importantes é o realinhamento salarial – a equiparação da Polícia Civil com a Polícia Militar. Outra situação que aflige muito a instituição policial militar diz respeito às promoções.
“Todas essas questões precisam estar bem claras em nosso estatuto”, concluiu Salles.
O substitutivo do Estatuto da PM ainda está sendo montado e, de acordo com o comandante, ficará enquadrado “dentro daquilo em que se alinha o pensamento do governo com o pensamento da instituição Polícia Militar”.
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