Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Segunda-feira, 15 de agosto de 2016 15h56


SEDE DO PARLAMENTO

Prédio da ALMT completa 11 anos e Mesa Diretora já prepara novas melhorias

Espaço amplo, informatizado e adequado reflete na qualidade e desempenho do servidor, além de ofertar acessibilidade aos visitantes

MARIA NASCIMENTO TEZOLIN / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



Fachada ALMT (Foto: Fablicio Rodrigues/ALMT)

A Assembleia Legislativa completa 11 anos de instalação na sede atual, no próximo dia 17. Pensado estrategicamente para comportar todos os setores necessários aos trabalhos executados pelo parlamento, o prédio da ALMT oferece conforto aliado a acessibilidade e busca a sustentabilidade. Como, por exemplo, a central de ar condicionado, que funciona com economia de energia, as rampas para deficientes físicos, as galerias com capacidade para 500 pessoas e, além do Plenário, mais dois auditórios para variados eventos. O prédio possui ainda um amplo estacionamento para deputados, outro para funcionários, além de um para visitantes, circuito interno de TV, salas para as comissões e para todos os inúmeros serviços desenvolvidos pelo Legislativo.

A ALMT chega ao novo prédio, em 2005, depois de passar por três outras sedes:  a primeira sede, o chamado “Casarão”, um amplo edifício localizado na atual rua Pedro Celestino, esquina com a Campo Grande, no centro de Cuiabá, que abrigou o Parlamento mato-grossense por mais tempo, 102 anos, de 1835 a 1937. A segunda sede foi o Palácio da Justiça, na avenida Getúlio Vargas, que marcou a reabertura das atividades legislativas, em 1947, após dez anos de silêncio, no Estado Novo. Em 1972, foi para o Palácio Filinto Müller, na atual rua Barão de Melgaço, também a primeira sede própria e, em 2005, chegou ao atual endereço, sua segunda e definitiva sede própria, no Edifício Governador Dante Martins de Oliveira. Sua trajetória já resultou no livro “Sedes”,  um álbum que retrata a evolução da Assembleia Legislativa e traz seus principais momentos históricos, por meio do registro fotográfico desses quatro espaços que abrigaram o parlamento mato-grossense, de sua instalação até a atualidade.

De acordo com o assessor técnico Adilson Moreira da Silva, um dos destaques que fazem do prédio um dos melhores do Estado é o sistema de captação e armazenamento de água da chuva. A AL tem uma caixa que armazena 250 mil litros na frente prédio, que, através do sistema de calha, recebe água das partes do plenário e estacionamento dos deputados. Ela enche nos períodos de chuvas, entre agosto e novembro, o suficiente para regar toda a grama do pátio.  Já no estacionamento localizado na frente da AL e teatro, tem um declive de cerca de 50 centímetros que possibilita a captação de toda água do solo, que recai numa caixa de 450 mil litros. Essa água recebe tratamento para tirar as maiores impurezas,  rega todo o jardim e ainda sobra.

Para Moreira, o prédio da AL é um dos mais ecologicamente corretos e pode, inclusive, entrar na disputa para ganhar o “selo verde” por ser ambientalmente correto. “Para se ter uma ideia, o prédio que tem selo verde em Cuiabá, a Arena Pantanal, capta 50 mil litros e nós captamos, nas duas caixas, 700 mil litros, então só falta correr atrás do selo”, afirma.  “Ainda, com algumas melhorias necessárias podemos criar mecanismo para bombear essa água para as caixas menores e nos tornarmos autossuficientes em água para manutenção e limpeza”, aposta, ele.

 A servidora Deusdeth Daste de Oliveira trabalha no parlamento desde 1987 e considera que “a estrutura física daqui é mil vezes melhor do que a antiga sede, na Barão de Melgaço, porque lá a secretaria era localizada num local não arejado, insalubre, que não permitia que os setores fossem divididos, era tudo junto e misturado e o trabalho feito parcialmente a mão. Já aqui o espaço é amplo e  informatizado, o que reflete na qualidade e desempenho de serviço do servidor. Agilizou o trabalho, o que levávamos dois dias para fazer, hoje fazemos em um, tudo muito mais rápido”.

Os engenheiros eletricistas Laís Sossai e Alexandre Nascimento destacam o trabalho feito no teatro Zulmira Canavarros, que o coloca como o maior em nosso estado. “O cine teatro tem 515 lugares, o teatro da UFMT tem 506 e o Zulmira Canavarros tem 774 e ainda conta com cadeiras, elevador e outros itens de acessibilidade”, disse Nascimento. “E tem o foyer com espaço amplo que comporta eventos e um grande público” citou Laís.

A arquiteta Glauce Mendes informou que a arquitetura do prédio é contemporânea, com materiais modernos e corretos do ponto de vista ambiental, como, por exemplo, os vidros utilizados que emitem luz, tornando os ambientes bem iluminados. Ele falou ainda do estacionamento, que “foi pensado de forma a dar conforto e segurança. Dificilmente vamos a um teatro que tenha um acesso tão próximo”.

Outra arquiteta, Juliana Campos, destacou a forma de divisão dos setores por pisos: “Temos no solo as áreas administrativas, mas necessárias ao relacionamento diário entre a empresa e o servidor, como RH e manutenção, por exemplo. No segundo piso, outras partes administrativas e gabinetes e, no segundo piso, gabinetes e assessorias técnicas. Essa divisão facilita o trabalho diário nestas unidades”.

MELHORIAS

As arquitetas também informaram que a atual Mesa Diretora busca ainda mais adequações para ampliar o funcionamento do prédio. Entre as novidades para os próximos meses estão a troca de todas as lâmpadas para modelos led mais econômicas, melhoria da comunicação visual, com adoção de sinalização e ampliação dos itens de acessibilidade. “Hoje temos cinco elevadores e uma plataforma que dão acesso aos cadeirantes, por exemplo, vamos agora sinalizar esses acessos”. Outra melhoria prevista foi revelada pelo técnico Adilson Moreira, a água pluvial que sobra da caixa d’água do estacionamento deve receber um novo sistema de tratamento para atender também aos banheiros.

 


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