| Exposição sobre a vida e obra de Cândido Mariano da Silva Rondon (Foto: Fablicio Rodrigues/ALMT) |
O presidente da República, Afonso Pena, nomeou Mariano Cândido da Silva Rondon para ligar Cuiabá ao Acre, por meio do circuito telegráfico nacional. O trecho a receber a linha de comunicação era de 2,5 mil léguas de sertões desertos no Noroeste de Mato Grosso e 300 léguas de floresta amazônica.
Um dos fatos mais marcante da expedição foi à descoberta do rio Juruena, em outubro de 1907. A expedição começou no ano anterior. Em 1906, por exemplo, entregou uma linha telegráfica entre Cuiabá e Corumbá, alcançando as fronteiras de Paraguai e Bolívia.O misterioso rio foi descoberto após 48 dias de peregrinação pela floresta.
A primeira parte da missão foi cumprida. O desbravamento da região continuou em mais duas expedições sucessivas, em maio de 1909. Rondon, agora tenente-coronel, cumpriu a missão que recebeu de Afonso Pena. Este presidiu o Brasil de 1906 a 1909.
Rondon cumpriu as missões abrindo caminhos, desbravando terras, lançando linhas telegráficas, fazendo mapeamentos e estabelecendo relações com diversas tribos indígenas. Entre elas estão os bororo, os nhambiquara, os urupá, os jaru, os boca negra.
Seus trabalhos desenvolveram-se de 1907 a 1915. Nesta época estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré. A chamada Comissão Rondon deveria construir uma linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira.
(Nessa semana, em que se comemora os 150 anos do Marechal Cândido Rondon, a Assembleia Legislativa irá publicar uma série de matérias que contam um pouco da história desse brasileiro que fez a diferença! Acompanhe aqui no site. Abaixo as duas primeiras matérias da série)