Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Terça-feira, 15 de março de 2005 17h28


O AGRONEGóCIO DE MATO GROSSO COMEçA A GANHAR UMA NOVA ETAPA E CAMINHA A PASSOS LARGOS PARA UM FUTURO PROMISSOR. HOJE (15), UMA COMITIVA DO ESTADO DO AMAPá ESTEVE NO GABINETE DA PRESIDêNCIA DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA DE MATO GROSSO PROPONDO UMA PARCERIA ENTRE OS DOIS ESTADOS NO AGRONEGóCIO VISANDO PRINCIPALMENTE, O PORTO DE SANTANA, QUE NO ANO PASSADO ESCOOU 1,498 MILHãO DE TONELADAS DE PRODUTOS GERAIS...

Silval propõe parceria entre Mato Grosso e Amapá

Presidente da Assembléia Legislativa recebeu uma comitiva composta por três parlamentares amapaenses e prometeu apoiar o intercâmbio

JOSÉ LUIS LARANJA / SECRETARIA DE IMPRENSA



O agronegócio de Mato Grosso começa a ganhar uma nova etapa e caminha a passos largos para um futuro promissor. Hoje (15), uma comitiva do estado do Amapá esteve no gabinete da presidência da Assembléia Legislativa de Mato Grosso propondo uma parceria entre os dois estados no agronegócio visando principalmente, o Porto de Santana, que no ano passado escoou 1,498 milhão de toneladas de produtos gerais.

“Fiquei impressionado com as potencialidades do agronegócio no Amapá, e acredito que num curto espaço de tempo poderemos formar uma parceria de futuro para o escoamento da produção de grãos”, afirmou o presidente da Assembléia, deputado Silval Barbosa (PMDB).

A comitiva que esteve representada pelo presidente da Assembléia Legislativa do Amapá, deputado Jorge Amanajás (PSDB) e ainda pelos deputados estadual Eider Pena (PDT) e federal, Antonio Feijão (PSDB), e pelo presidente da Companhia Docas do Porto de Santana, Adeilton Leite.

De acordo com a programação, amanhã (16), o deputado Silval Barbosa será intermediador do encontro entre os parlamentares amapaenses e o governador Blairo Maggi.

Para Silval Barbosa, um intercâmbio entre os dois Estados pode ser viável, mas necessita de um estudo maior para enfrentar as pequenas barreiras. “A relação com outros estados é importante e nos coloca numa análise logística, porque Mato Grosso é um estado emergente”, garantiu Silval.

De acordo com Jorge Amanajás, caso seja firmada a parceria entre os dois Estados, o Amapá servirá de modelo e avanço para a região norte do país.

“A questão agrária, fundiária e ambiental vem sendo tratada com carinho pelo nosso governo e a parceria já vem sendo estudada há vários anos, por isso, viemos expor as vantagens do Amapá para o governo de Mato Grosso”, explicou o presidente da Assembléia amapaense.

Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, os principais produtos agrícolas do estado, soja, algodão, arroz de sequeiro, milho e cana estão em alta.

A soja expandiu sua área de 4,4 milhões de hectares (ha) para 4,9 milhões de ha. Graças a isso sua safra saltará de 12,7 milhões de t para 14,9 milhões. Isso significa um aumento percentual de 17% na produção e consolida Mato Grosso como maior produtor brasileiro.

Também o setor agroindustrial mato-grossense aposta em maior volume de exportação de farelo de soja e torta de algodão para substituir ração animal para bovinos na Europa, já que o grande exportador para aquele continente, os Estados Unidos, terão que voltar o foco de suas atenções para o trato do rebanho bovino doméstico.

Adeilton Leite lembrou que o município de Santana, onde se encontra o Porto do mesmo nome é considerado o segundo maior centro sócio-populacional do Estado. Santana foi elevado à categoria de município em 17 de dezembro de 1987.

“Sua história de desenvolvimento está ligada diretamente ao desenvolvimento de Macapá da qual constituiu-se um dos principais pólos até a data de sua emancipação político-administrativa”, diz.

O Porto de Santana está localizado na latitude 00° 04.0 Sul e na longitude 051° 10.0 Oeste, Estado do Amapá, na margem esquerda do rio Amazonas. O Porto é especializado em carga geral.

Não há disponibilidade de rebocador no Porto. Para Amanajás, uma das vantagens do Amapá é que o Estado tem como limites a Guiana Francesa (N), Suriname (NO), oceano Atlântico (L) e Pará (Se).

“Nossa economia se baseia na extração da castanha-do-pará, da madeira e na mineração de manganês, por isso estamos de olho no agronegócio e Mato Grosso pode ser um grande parceiro nesta tentativa”, disse o presidente da Assembléia do Amapá.

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