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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Fiscalização das ações do governo será intensificada, diz Riva

Presidente da AL-MT comentou sobre a relação entre os poderes durante a posse da nova Mesa Diretora, nesta sexta-feira (1º)

POR KLÉVERSON SOUZA/ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA  •  1 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 15:47:00  •  8 Acessos

POR KLÉVERSON SOUZA/ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA  •  1 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 15:47:00  •  8 Acessos

Maurício oBarbant/ALMT
Posse da Mesa Diretora da ALMT

Durante a posse da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (1º), o presidente do legislativo estadual, José Riva (PSD), afirmou que a relação com o Governo do Estado será de “harmonia, mas a fiscalização será intensificada”.

Riva anunciou que a Assembleia Legislativa assumirá como desafio, ampliar a fiscalização com o reaparelhamento da Casa de Leis, contratando serviços de empresas especializadas, que acompanharão diversos programas do Poder Executivo. “Vamos acompanhar desde o nascedouro, na elaboração de projetos, na licitação até as entregas das obras, como o MT Integrado, no programa de pontes, Pró-Investe e outros, assim como vamos intensificar a fiscalização das obras da Copa do Mundo em Cuiabá”, argumentou o presidente da Casa de Leis.

Em entrevista coletiva à imprensa, Riva explicou que a relação com o Governo do Estado será sempre pautada pela harmonia, mas sem perder de vista a responsabilidade dos deputados estaduais de fiscalizar. “A execução de obras são importantes para Mato Grosso, mas, não adianta serem essenciais e não terem o acompanhamento do legislativo, do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Vamos exercer o nosso papel”, pontuou.

Sobre o assunto, o governador Silval Barbosa (PMDB), presente na solenidade de posse da nova Mesa Diretora, disse que a Assembleia Legislativa é independente e será parceiro nas sugestões e eventuais críticas. “O Poder Legislativo é o local ideal para a discussão, divergências, debates, pois desta forma, ocorre à correção e muitas vezes, o aprimoramento dos assuntos que estão em avaliação. Com certeza, os poderes terão um bom relacionamento neste ano, mantendo a harmonia e havendo as críticas, quando necessárias, para promover melhorias”, destacou o peemedebista.

PRESIDÊNCIA– Ocupando pela sexta vez a presidência da Casa de Leis, Riva disse que neste momento, não pretende mais ser candidato a algum cargo público e por isso, este biênio à frente do legislativo estadual é uma forma de fechar um ciclo na Assembleia Legislativa. “Tenho compromisso com meus colegas e com o Estado de fazermos um grande trabalho para concluirmos este ciclo”.

FPE– Sobre o Fundo de Participação dos Estados (FPE), Riva lembrou que o critério de transferência de recursos do fundo é muito injusto, pois a questão econômica, social e geográfica deveriam ser levadas em consideração. “Mato Grosso perde muito, os mais beneficiados são do Nordeste e estes ainda querem aumentar a fatia e reduzir mais o que temos. Imagine o nosso Estado, com a dimensão territorial que tem, com o seu potencial, com o valor da receita reduzida. Deixamos de gerar emprego, melhorar a qualidade de vida do cidadão, exatamente pela insuficiência da receita. A bancada federal é pouco representativa, mas precisa ‘espernear’, buscar apoio de outros parlamentares que estão na mesma condição, para mudar essa realidade”, contextualizou.

REFORMA – O presidente da Assembleia Legislativa reiterou aos jornalistas que continua defendendo a reforma administrativa do Estado. “O próprio legislativo estadual vai ter que cortar na carne. Acredito que o Governo do Estado deve puxar essa discussão, chamar os demais poderes, juntamente com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público Estadual (MPE), para ampliarmos o debate sobre a reforma”.

PARTIDO NO GOVERNO – Secretário-geral do Partido Social Democrático (PSD), Riva revelou que em função de defender a reforma administrativa, chegou a opinar para que o partido não retomasse o comando de cargos no Governo do Estado. Porém, a cúpula da sigla partidária chegou à conclusão que a forma de mudar é estar dentro do processo.

“Avalio que para o Estado dar certo, precisa ser repaginado, reformulado, pois não suporta mais o tamanho da máquina administrativa, da atividade meio, então precisamos lutar para mudar essa realidade. Tenho certeza que os secretários do PSD vão querer que as coisas funcionem como um relógio, defendo também que o Estado coloque fim ao calote para os fornecedores, pois é inadmissível. Se o cidadão paga seus compromissos, por que o Estado não pode pagar? Porém, o chefe do executivo está determinado a isso. Queremos secretarias enxutas, com recursos para investir em políticas públicas. Então, o partido voltou para ajudar a construir, sabemos que é um desafio”.

FORTALECIMENTO – Quanto às vitórias do partido nas eleições da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Uccmat) e nesta semana, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o presidente da Assembleia Legislativa recordou que vive intensamente e defende as pessoas na qual acredita no potencial.

“As pessoas confundem a questão de eu viver tudo intensamente. Vou vivenciar o meu mandato na plenitude, até o último segundo. Tudo o que faço, é por amor a política e ao meu Estado. Quando lutei pela eleição dos meus companheiros, foi por acreditar na competência, capacidade e propostas. Não quer dizer que seja para fortalecimento, buscando musculatura política para mim, e sim demonstra a força de um grupo político”.

2014– Sobre as possibilidades de disputar algum cargo eletivo no próximo ano, Riva foi enfático ao dizer que neste momento, não deseja concorrer nas eleições de 2014. “Costumo dizer que é uma série de fatores que levam a uma candidatura. A minha análise é sobre a contribuição dada ao meu Estado, fui prefeito de Juara com 23 anos, estou a 20 anos como deputado. Isso é metade da minha vida. Com 53 anos, possuo 26 de mandato. Chego a conclusão que posso contribuir com Mato Grosso de outra forma, por isso, não tenho pretensão, neste momento, de ser candidato. Respeito o posicionamento dos companheiros que defendem a minha candidatura, mas é uma avaliação que deve ser feita pelo diretório da família. Ou seja, preciso reunir minha família e amigos, para cogitar esta possibilidade”,concluiu.

Mais informações
Assessoria da Presidência
(65) 3313-6568/9952-1211/9976-5887

Secretaria de Comunicação Social