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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 20 de abril de 2016 17h50


CULTURA

Deputado sai em defesa da valorização do cavalo pantaneiro

A inclusão do cavalo pantaneiro como animal símbolo mato-grossense está sacramentada na Lei 8.739, de 2007

THIAGO ITACARAMBY / ASSESSORIA DE GABINETE



Cavalo Pantaneiro (Foto: Mario Friedlander / ALMT)

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) saiu em defesa da valorização do cavalo pantaneiro como animal símbolo do Estado de Mato Grosso. Recentemente o parlamentar esteve reunido com a Associação Núcleo do Cavalo Pantaneiro, no Sindicato Rural de Cuiabá.

O parlamentar se colocou à disposição e fará de tudo para que haja o reconhecimento da matéria, já aprovada pela Assembleia Legislativa. A inclusão do cavalo pantaneiro como animal símbolo mato-grossense está sacramentada na Lei 8.739, de 14 de novembro, de 2007. A lei foi sancionada pelo então governador Blairo Maggi (PR).

“O cavalo pantaneiro é símbolo das nossas tradições, em especial, de Poconé. Temos que preservar a nossa identidade. Como cuiabano tenho buscado a valorização da cultura, ainda mais por se tratar de algo de extrema importância para nossa economia. Tenho prazer em encampar essa luta no sentido de manter viva as nossas tradições”, afirmou.

A raça surgiu na região do Pantanal com características próprias adquiridas durante quatro séculos, devido ao clima e ao ambiente. O animal tem sido preferência dos criadores que necessitam de um animal versátil e de aptidão laboral, seja para a lida com o gado, trabalhos em geral na propriedade ou até mesmo nas pistas de julgamento.

O deputado explica que o cavalo pantaneiro é um patrimônio histórico porque cooperou na fixação do homem no Pantanal e, em todo território mato-grossense. “A intenção é chamar a atenção para a preservação ambiental e cultural do Pantanal. É preciso provar sua importância no contexto mato-grossense e todo simbolismo que representa ao homem pantaneiro”, comentou.

História - a raça pantaneira se divide em três fases distintas. A primeira fase aponta que no século XVI formou-se o cavalo pantaneiro, originário do cavalo crioulo argentino, proveniente da cavalhada de Pedro de Mendoza, e do cavalo paulista, oriundo de animais portugueses trazidos por Martin Afonso de Souza e levados pelos bandeirantes, através de Goiás, para o pantanal em 1736.

A segunda fase foi marcada pelo povoamento do Pantanal de grandes tropas de cavalos provenientes de Goiás. Em conseqüência das distâncias e dificuldades de comunicação entre essa zona e o litoral, o pantaneiro ficou isolado durante longos anos e livre dos cruzamentos desordenados.

Na terceira fase, iniciada em 1900, verificou-se a influência das raças Anglo-Árabe, Normando, do Puro-Sangue Inglês e do Árabe, visando emprestar aos rebanhos nativos de até então, melhores aspectos de conformação e beleza. 


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