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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 12 de abril de 2016 10h19


INFRAESTRUTURA

Pinheiro diz que governo precisa cortar gastos para concluir VLT

A situação das obras do modal foi debatida ontem (11), na reunião da Comissão de Infraestrutura Urbana, em parceria com a frente Pró-VLT

THIAGO ITACARAMBY / ASSESSORIA DE GABINETE



Reunião da comissão de infra-estrutura e de transportes (Foto: Ronaldo Mazza-ALMT)

O coordenador da Frente Parlamentar em prol da Retomada e Conclusão das Obras do VLT, deputado Emanuel Pinheiro (PMDB), criticou a demora para a retomada da obra. 

A situação das obras do modal foi debatida nesta segunda-feira (11), na reunião da Comissão de Infraestrutura Urbana, em parceria com a Frente Parlamentar em prol da Retomada e Conclusão das Obras do VLT.

“O governo precisa cortar gastos de algumas áreas, a fim de conseguir os recursos para terminar o VLT”, frisou. 

Pinheiro informou que o próximo passo agora é convocar o Consórcio VLT para expor sobre a real situação contratual das obras. A decisão será debatida entre os membros que compõem a Frente Parlamentar.

“Caso for necessário, vamos entrar com uma ação, exigindo a obrigação de retomar as obras. Trata-se de um instrumento jurídico no qual as partes interessadas possam cumprir com as suas obrigações”, revelou.

Segundo o secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, há viabilidade técnica para continuar a obra, mas questões financeiras ainda pesam na decisão. “O governo não vai colocar mais dinheiro em uma obra que não for viável”.

Chiletto informou que deve ocorrer ainda nesta semana uma reunião de mediação com o consórcio responsável para alinhar como será a retomada das obras. A maior preocupação do governo seria de onde virá o recurso para concluir o modal.

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, admitiu que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não deverá ficar pronto na gestão Pedro Taques (PSDB). 

"Não há como terminar o VLT neste mandato do governador Pedro Taques. Não adianta nem sonhar em passear de VLT por Cuiabá antes de 2019", afirmou Paulo Taques.

Na ocasião, foi apresentado um plano de ação, que projeta em quatro meses de preparação, em seguida, a obra pode ser retomada. Um dos impasses do projeto que continua pendente são as desapropriações. O governo calcula em R$ 42 milhões o valor a ser gasto.

 


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