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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 19 de maio de 2016 16h32


OPERAÇÃO SODOMA

Pinheiro quer explicação de ex-secretário sobre suspeição em investigação

Caso seja aprovado o requerimento, a Comissão de Trabalho e Administração Pública poderá negociar um prazo conveniente

THIAGO ITACARAMBY / ASSESSORIA DE GABINETE



Sessão Plenária Vespertina (Foto: JLSiqueira/ALMT)

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB) apresentou, na sessão de quarta-feira (18), um requerimento para que o promotor de Justiça, Mauro Zaque, explique à Comissão de Trabalho e Administração Pública o motivo do afastamento do ex-secretário de Estado de Segurança Pública das investigações sobre pagamentos de propina feitos pela empresa Consignum.

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga uma possível continuidade nos pagamentos de propinas da empresa - ainda do governo Silval Barbosa - agora no governo de Taques.

As fraudes estão sendo apuradas na 3ª fase da operação Sodoma e revelam que estes pagamentos ainda ocorreram após a empresa ter seu contrato prorrogado na gestão do governador Pedro Taques (PSDB).

O ex-secretário alegou na declaração de suspeição terem aparecido apontamentos de o caso ultrapassar a gestão do ex-governador Silval e adentrar na atual gestão do Executivo. Conforme o peemedebista, a atitude de Zaque é um ato ético e elogiável, mas que merece mais explicações.

“Ele está sendo convidado exatamente em função disso. Se tornaram públicos os afastamentos dele, e as argumentações do promotor Mauro Zaque são preocupantes, são sérias. Elas não podem simplesmente serem ignoradas pela sociedade e pelo Parlamento”, argumentou Emanuel Pinheiro.

Caso seja aprovado o requerimento, a Comissão de Trabalho e Administração Pública, presidida por José Domingos Fraga (PSD), ou a Mesa Diretora, poderão negociar um prazo conveniente para o procurador se apresentar e prestar informações sobre a situação.

O caso – A empresa Consignum, propriedade de Wilians Paulo Mischur, atua na gestão de margem de empréstimos consignados para servidores públicos. O empresário afirmou, em depoimento na Operação Sodoma, que teria sido obrigado a pagar pelo menos R$ 500 mil por mês, durante aproximadamente três anos, para garantir a manutenção do seu contrato.

Em consequência da Operação, diversos membros do antigo governo foram presos. Barbosa e os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf e Marcel de Cursi seguem cumprindo detenção preventiva no Centro de Custódia da Capital. O contrato da Consignun com o Governo do Estado se encerrou no último dia 9 de maio.


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