O ditado pode ter se tornado corriqueiro. Mas não derrotado na repetição. A união faz a força. Foi apostando na expressão popular que lançamos a Frente Parlamentar em prol da Retomada e Conclusão das Obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na Região Metropolitana de Cuiabá. 

O movimento nasce com propostas concretas em prol da implantação do modal. O objetivo é dar estímulo, acompanhar e auxiliar o governo na retomada das obras. Trata-se de um mecanismo político e social, no qual a sociedade participará do debate. O assunto se tornou um grande entrave político e financeiro para o governador Pedro Taques (PSDB).

Recentemente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), declarou apoio político aos trabalhos da Frente Parlamentar. O peemedebista confirmou presença no ato de instalação, que ocorrerá no dia 11 de dezembro, em Cuiabá. O prefeito tem acompanhado o drama vivido em Mato Grosso. 

Buscamos esse apoio do Rio de Janeiro por se tratar de um dos maiores municípios do país, a cidade maravilhosa, de belezas naturais deslumbrantes, que atrai olhares e gente de todos os lugares do mundo. A cidade, que sediará os Jogos Olímpicos de 2016, conta com 85% das obras concluídas do VLT. 

De certa forma, por se tratar de um importante centro político e econômico do país, a cidade acaba influenciando as demais capitais do Brasil. Pretendemos que esse case de sucesso possa contagiar de forma positiva, as cidades de Cuiabá e Várzea Grande, que hoje vivem um momento de indefinição em relação às obras do VLT.  

A gente quer ouvir a experiência de um prefeito jovem, audacioso, visionário, que tem buscado melhorias na prestação do serviço público. Essa experiência positiva, ou seja, essa troca de sinergia, com aquilo que dá certo, é o que pretendemos trazer para nossa região. Afinal, o prefeito não discutirá os problemas do VLT mato-grossense, mas debaterá as condições do sistema adotado na capital fluminense.

Esse intercâmbio é muito importante e salutar em termos de eficiência pública. Trata-se de apoio político e moral de uma liderança política de renome nacional para uma região que começa a emergir para o Brasil e o mundo. 

Nós precisamos avançar e encontrar com a modernidade e o futuro. Pensar grande e inconformar com a realidade de um transporte coletivo de péssima qualidade a que estamos acostumados no dia a dia.

Volto a dizer que o VLT só vai sair se a classe política se unir. Para isso, o Legislativo tem que puxar para si essa discussão, já que representa o povo mato-grossense. 

O ano de 2015 foi um ano perdido, e pouco se avançou nas obras do modal. Portanto, é mais do que correto, independente da posição política de cada um, unir forças em prol dos usuários do transporte público. 

Emanuel Pinheiro é deputado estadual pelo Partido da República em Mato Grosso