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Quinta-feira, 12 de março de 2015 10h27


INVESTIGAÇÃO

Oscar Bezerra é eleito presidente da CPI das Obras de Mobilidade Urbana da Copa

O parlamentar recebeu o voto de três membros da CPI que terá prazo de 180 dias para ser concluída.

MARIANNA MARIMON / ASSESSORIA DE GABINETE



Sessão Plenária Ordinária (Foto: Maurício Barbant/ALMT)

O deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) foi eleito presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras de Mobilidade Urbana da Copa do Mundo. A eleição foi realizada entre os cinco membros indicados pelas bancadas partidárias para compor a CPI. Na tarde de quarta-feira (11), Oscar recebeu os votos dos colegas Mauro Savi (PR), Silvano Amaral (PMDB), e o seu próprio, que contabilizaram três votos.  

Ainda nesta quinta-feira (12), os parlamentares devem indicar os outros dois membros restantes da CPI, tendo em vista a desistência dos deputados Taborelli (PV) e Janaína Riva (PSD).

Como presidente da CPI, Oscar Bezerra defende que sejam convocados os técnicos e engenheiros da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para que possam auxiliar no levantamento de  possíveis erros nos projetos e execução das obras.

O parlamentar ressaltou que a investigação pode se ampliar para outras obras além das de mobilidade urbana, como exemplo a Arena Pantanal, a reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Rondon e também os Centros Oficiais de Treinamento (COT) da UFMT e Barra do Pari, em Várzea Grande.

“Queremos dar uma resposta à sociedade e responsabilizar os envolvidos com as possíveis irregularidades apresentadas em denúncias, como a exibida pelo programa Fantástico, da TV Globo”, explicou Oscar.

A convocação de depoentes na CPI será realizada através de votação entre os membros. Com isso, o deputado explica que para chamar o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o ex-secretário da Copa Maurício Guimarães e até a Caixa Econômica Federal para prestar esclarecimentos, será preciso o entendimento entre todos os membros.

A CPI terá um prazo de 120 dias prorrogáveis por mais 60, em um total de 180 dias, para que seja apresentado um relatório final, que será encaminhado aos órgãos competentes de fiscalização.

“A diferença desta CPI é que temos atuação de outros órgãos fiscalizadores, já que existe uma investigação paralela do Ministério Público Estadual (MPE), e também da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Com isso, teremos subsídios técnicos e um órgão irá pressionar o outro a um resultado, porque não podemos ter um relatório final que não indique responsabilidades, enquanto que o MPE e a PGE trarão isso”, concluiu. 


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