Reunião para Discutir Programa Estadual de Fitoterápicos no Estado de MT (Foto: Marcos Lopes/ALMT)

Com o objetivo de estudar, discutir e sugerir ações para criar o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas do Estado, foi instalada ontem (2), uma Câmara Setorial Temática (CST) sobre o tema na Assembleia Legislativa. Autor da proposta, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) destacou que Mato Grosso precisa fortalecer as pesquisas e estudos com intuito de incrementar a arrecadação.

Com a presidência da CST, o ex-secretário de Meio Ambiente e advogado José Lacerda, relatou que com a exploração comercial destes medicamentos, à base de plantas, haverá um aumento 15 vezes maior que o agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.

A CST conta com membros da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade de Cuiabá (Unic), Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) e governo do Estado, com representantes das Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e também Ciência e Tecnologia, com a presença do secretário-adjunto Aluízio Leite no ato de instalação.

Para o deputado Oscar, é preciso inserir o governo do Estado neste processo, com participação ativa de todas as Secretarias, mas principalmente da Casa Civil. “A Casa Civil precisa estar totalmente inserida neste processo, para que o governo consiga visualizar os ganhos reais que este Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas pode trazer para Mato Grosso”, argumentou.

O parlamentar acrescenta que com a implantação deste Programa Estadual, muitas vidas poderão ser salvas. “Precisamos envolver mais pessoas neste processo, porque tenho certeza que o que faremos aqui poderá salvar muitas vidas. Temos que ter representantes de todos os 141 municípios e de todas as Secretarias Estaduais”, disse.

Na reunião de instalação, foi apresentado um Plano de Trabalho aos membros para que sejam apresentadas possíveis alterações e na próxima agenda definam todos os termos deste planejamento da CST.

No Plano de Trabalho constam 20 fases do processo que terá um prazo de 180 dias, prorrogáveis por igual período. Ao final de todo o trabalho, serão consolidadas as informações finais do projeto, como seus objetivos, produtos entregues, tempo total gasto, realização de um Termo de Aceitação Final e os investimentos realizados.

O secretário adjunto de Ciência e Tecnologia, Aluízio Leite ressaltou que uma importante parceria para esta CST será com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).