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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 22 de junho de 2015 11h32


REGIÃO OESTE

Deputado Leonardo propõe instalação de Câmara Setorial Temática

A maioria dos municípios mato-grossenses com baixo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH – está na Região Oeste

ELZIS CARVALHO / SECOM



Dep. Leonardo (Foto: Mauricio Barbant/ALMT)

O deputado Doutor Leonardo Albuquerque (PDT) apresentou o requerimento 266/2015 à Mesa Diretora para a instalação de uma Câmara Setorial Temática (CST), pelo período de 180 dias, para discutir e propor medidas voltadas ao desenvolvimento econômico da Região Oeste de Mato Grosso.

“Essa região é considerada a área menos desenvolvida de Mato Grosso. A CST vai trabalhar para obter sugestões e, com isso, formatar propostas efetivas para minimizar as mazelas sociais e econômicas que, há décadas, assolam a sofrida população da Região Oeste mato-grossense”, disse o deputado.

O parlamentar informa que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) indica que Mato Grosso figura como o 11° no ranking dos estados com melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) no Brasil. O índice de desenvolvimento de Mato Grosso, de 0,725, é inferior ao do IDHM Brasil (0,727). O IDH vai de zero a um.

Na justificativa apresentada pelo parlamentar, dos 141 municípios mato-grossenses, 48 possuem alto índice de desenvolvimento e cinco estão abaixo do índice de desenvolvimento, estando a maioria situadas na esquecida Região Oeste.

“Esse triste cenário é reflexo de vários fatores, muitos dos quais históricos, que relegaram a zona Oeste o papel de coadjuvante no recente, porém acelerado, processo de desenvolvimento econômico observado na economia estadual”, disse o parlamentar.

A população da Região Oeste é estimada em cerca de 200 mil habitantes, segundo documento apresentado pelo parlamentar. Ela é composta por 22 municípios e passa por várias dificuldades, entre elas a questão da extrema pobreza oriunda da baixa atividade econômica.

O parlamentar lembra que a região tem mais de 900 km de faixa de fronteira, entre Mato Grosso e a Bolívia. Por isso a insegurança pública é evidente. “Na região passam drogas, contrabando de veículos roubados, além de armas e munições”, diz trecho da justificativa.

O deputado afirma que a CST vem ao encontro das necessidades políticas, sociais e econômicas da região. “A omissão estatal é patente. Enquanto outras regiões mato-grossenses recebem incentivos do governo estadual, a região Oeste está abandonada e possui poucas alternativas de emprego e renda”, afirmou Doutor Leonardo.  


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