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Sexta-feira, 20 de março de 2015 15h58


DEBATE

Audiência pública vai discutir impactos com obras de hidrelétrica no Teles Pires

O deputado Pedro Satélite (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para questionar a Copel sobre supostas irregularidades na contrapartida financeira, para minimizar os impactos socioeconômicos causados aos municípios atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica de Colíder.

DISNEY DE PAULA / ASSESSORIA DE GABINETE



Dep. Pedro Satelite (Foto: Maurício Barbant/ALMT)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O deputado Pedro Satélite (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para questionar a Companhia Paranaense de Energia (Copel), sobre supostas irregularidades na contrapartida financeira, para minimizar os impactos socioeconômicos causados aos municípios atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica de Colíder, localizada no rio Teles Pires, região norte de Mato Grosso.

O parlamentar lembrou que é obrigação da concessionária desenvolver programas de apoio aos municípios atingidos pela obra, mas até agora pouco se fez. ”Quando venceu a licitação, a empresa assumiu o compromisso de desenvolver programas de apoio aos municípios, com o intuito de auxiliar as cidades de Colíder, Nova Canaã do Norte e Itaúba a elaborar e implementar planos diretores municipais, monitorando os impactos das obras sobre a sociedade e economia local. Só que na prática isso não vem acontecendo”, afirmou.

Ainda em seu discurso, o deputado lembrou que mês de novembro de 2014, o prefeito do município de Itaúba, Raimundo Zanon, decretou estado de emergência devido ao aumento populacional repentino causado pelas obras de construção da hidrelétrica no Rio Teles Pires. Na mesma linha, o prefeito de Colider, Nilson Santos, tem afirmado que cidade experimentou, nos últimos três anos, um crescimento populacional de aproximadamente 60%.

“Os municípios sentem no dia a dia, o aumento da violência, da prostituição, tráfico de drogas, bairros sem água encanada, mortes no trânsito, hospitais e escolas incapazes de atender o aumento na demanda” pontuou Satélite.

Para discutir esses impactos, o deputado solicitou uma Audiência Pública a ser realizada no dia 30 de abril, no auditório da Câmara de Colíder, com a participação de parlamentares e gestores públicos municipais, estaduais e diretores da Copel.

A obra - Orçada em aproximadamente R$ 1,2 bilhão, recurso do BNDES, a Usina Hidrelétrica de Colíder, começou a ser construída há 5 anos, e tem previsão de entrar em operação até o final de 2015. Estima-se uma geração energética de 300 megawatts (MW). Para isso, parcelas significativas dos territórios dos municípios de Colíder, Itaúba e Nova Canaã do Norte, serão inundadas, totalizando aproximadamente 143,5 km².


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