Deputado pedro Satélite (Foto: Felipe Malvezzi)

Entusiasta e autor de vários projetos de lei e indicações, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, para ampliação do asfalto e duplicação da BR-163 até Santarém (PA), o deputado Pedro Satélite (PSD) avaliou como positiva a privatização de 850,9 quilômetros de duplicação da rodovia, cuja obra iniciou em Rondonópolis. No entanto, o parlamentar defendeu que a obra siga pelo município de Guarantã do Norte, divisa com o sul do Pará, com diversos serviços que serão cobrados por meio de pedágios, na entrega do asfalto.

“É importante que o governo federal abra nova licitação para duplicar a BR-163 até a divisa com o Pará para viabilizar o escoamento da produção econômica da região norte do estado até o porto de Santarém (PA).

Satélite acredita que a conclusão da duplicação entre os dois estados contribuirá para agregar valor à produção com a redução do frete, além de vários serviços nos municípios que  margeiam a BR-163. Após fazer o percurso de Guarantã do Norte a Cuiabá, nesta segunda-feira (10), Pedro Satélite verificou os benefícios da  privatização para a segurança aos usuários de transportes coletivos e de passeio, que trafegam pela BR-163 diariamente. “Observei que a privatização já atende com serviços de guinchos e de ambulâncias para os usuários”, disse Satélite.

De acordo com Pedro Satélite, a conclusão das obras é fundamental diante das dificuldades existentes no transporte da produção mato-grossense, que encarecem o frete até os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).  “A duplicação da BR-163 diminuirá os custos do frete que ainda é caro e promoverá a segurança para os  usuários comuns na  rodovia”, afirmou o deputado.

Com a duplicação do trecho de 500 quilômetros de Sinop a Cuiabá, o tempo de viagem será reduzido de sete para cinco horas, com toda a segurança para os usuários. “É mais segurança e todos ganham com a nova estrutura que  está se desenhando na BR – 163”, afirmou Satélite.

Depois de Guarantã do Norte (MT) e, sem asfalto, a BR-163 continua por mais 200 quilômetros para Novo Progresso (PA). Somente de lá a rodovia conta  com asfalto em mão dupla até o porto de Santarém (PA). “O governo federal precisa concluir esse trecho no estado do Pará para atender a reivindicação antiga do setor econômico mato-grossense”, disse Satélite.

Outro problema relatado por Pedro Satélite se refere aos constantes acidentes ocorridos na BR-163, na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso e a migração de pacientes do SUS paraense, que buscam atendimento médico em Guarantã do Norte. As reivindicações por serviços médicos são feitas pelo vereador de Novo Progresso, Eloido José Bertollo, uma vez que Guarantã do Norte passou a assumir os serviços sociais do Pará nessa região devido ao difícil acesso dos pacientes a capital paraense.

“A Serra  do Cachimbo virou a nossa antiga Serra de São Vicente. E os pacientes  do SUS de Novo Progresso buscam nosso apoio por falta de apoio do governo paraense”, afirmou Satélite.