Assesoria de Gabinete

Audiência pública para discutir segurança pública em Alta Floresta

Em audiência aberta à população, representantes da sociedade civil organizada, parlamentares e gestores estaduais e municipais discutiram, nesta segunda-feira (23), a questão da segurança pública de Alta Floresta (812 km da capital) e região. O evento, que ocorreu no Plenário Arnaldo Cursino da Rocha da Câmara de Vereadores do município, durou cerca de três horas e abordou assuntos que afetam diretamente o dia-a-dia da comunidade local e, paralelo a isso, os planos e ações para combater a violência.

As lideranças comunitárias, vereadores, classe empresarial e outros membros da sociedade deram início à audiência, e diante da tribuna fizeram questionamentos, propostas e sugestões, como: Por que tem aumentado o número de crimes envolvendo jovens e adolescentes? Teremos um centro de recuperação direcionado aos dependentes químicos? Sabemos que a polícia trabalha 24 horas, mas há possibilidade de aumentar o efetivo? O que podemos fazer enquanto comunidade para ajudar o governo a instituir políticas públicas – não só de forma punitiva, mas também na parte educativa, preventiva e tudo que pode gerar beneficio e qualidade de vida para a nossa sociedade?

Diante dos anseios populares, o vice-presidente e líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), explicou que as demandas da área de segurança levou o executivo a criar, no ano passado, o Fundo Estadual de Segurança, que garante, entre outras metas, recursos para custear as despesas com a manutenção e ampliação dos programas de justiça e segurança pública. Segundo ele, Mato Grosso vem crescendo em média 10% ao ano – e toda a região está com problema de efetivo. E uma das principais deficiências hoje, de acordo com Romoaldo, é a formação de um profissional de segurança.

Romoaldo lembrou que o governo tem encontrado dificuldades, mas tem buscado soluções para enfrentar a problemática. Ele afirmou que recentemente foram chamados mais de mil PMs, 200 bombeiros, 500 escrivães e investigadores, porém, ressaltou que, apesar do índice de violência ter caído na região, a demanda ainda é grande. “A mineração e o garimpo estão voltando na nossa região. E vamos implantar, em breve, postos policiais em Paranaíta e Alta Floresta. Também já fiz um projeto de mini-presídios – e isso é necessário porque nos transformamos em um polo”.

Além de outras melhorias para a população do nortão, no que tange a segurança pública, Romoaldo ainda destacou as emendas dele no valor de R$ 250 mil, destinadas, exclusivamente, aos centros de recuperação de dependentes químicos. “Hoje, já temos convênios com várias casas terapêuticas, atendendo 16 pacientes, e vamos aumentar mais 80 vagas até o final deste ano”. O parlamentar também reafirmou a necessidade de ter, na área central de Alta Floresta, um sistema de monitoramento por câmeras. “Com apoio da sociedade e autoridades presentes, tenho certeza que vamos conseguir instalar esse sistema aqui na cidade. A Secretaria de Segurança mudou, mas mudou para melhor, e todos os problemas de segurança serão resolvidos”, finalizou.

Também participaram: presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Dr. Charles Miranda Medeiros; secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado; comandante da Polícia Militar de MT, Osmar Lino Farias; delegado geral da Polícia Judiciária Civil de MT, Anderson Aparecido dos Anjos; comandante adjunto do Corpo de Bombeiros Militar, Marcos Roberto Weber; deputado estadual Ademir Brunetto, diretor geral da Perícia Oficial e Identificação Técnica, Rubens Okada; presidente do Conselho de Desenvolvimento da Amazônia, Sandro Sicuto; prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura; promotora de justiça, Élide Manzini de Campos; delegada municipal Ana Paula Reveles; presidente da OAB, Gabriel Navarro.

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