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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 29 de agosto de 2019 17h50


EDUCAÇÃO

Dr. Eugênio e Silvio Fávero vão realizar audiência para discutir Escola Tiradentes em Barra do Garças

A reunião será no dia 26 de setembro, às 19h, na Câmara Municipal da cidade

DIEGO SAPORSKI e JOELMA PONTES / Gabinete do deputado Dr. Eugênio



Foto: JOELMA PONTES

Os deputados estaduais Dr. Eugênio (PSB) e Silvio Fávero (PSL) vão realizar audiência pública no dia 26 de setembro, às 19h, na Câmara Municipal de Barra do Garças, para tratar da retomada das obras do Projeto Escola Militar - Tiradentes no município de Barra do Garças, na antiga instalação da Escola Dom Bosco.

No requerimento, os parlamentares justificam que a audiência será uma resposta para a sociedade barra-garcense, que tem aguardado com grande expectativa a efetivação da obra no município. “Ressalto que a realização dessa audiência será um importante passo para conclamar a própria comunidade para debater e discutir, somando esforços para que o sonho se concretize”, explicou o deputado Dr. Eugênio.

Autor da Lei 10.922/2019, que facilita a implantação e a criação das escolas cívico-militares em Mato Grosso, Fávero fala sobre a importância de oportunizar a população com a escola que tem como referencial a valorização da família, os princípios morais e a disciplina. “O intuito é oferecer excelência no ensino, além de transmitir valores morais, disciplina, amizade, patriotismo, o respeito à família, à pátria e o incentivo ao esporte. Respeito ao professor, inclusive, que tem sido alvo de violência em sala de aula”, destacou.

Para o deputado, a lei não traz novidade, já que em outros estados as escolas militares já são realidade, mas que a regulamentação dela trará bons resultados futuramente. Ele também lembrou que todos os alunos das escolas militares de Mato Grosso avaliados pelo Idep obtiveram excelência no resultado.

“A escola militar surgiu da necessidade de reverter a situação deplorável em que se encontra a educação no Brasil e em Mato Grosso, abraçamos a causa e buscaremos os caminhos para que essa realidade mude. Queremos bons cidadãos para o futuro, formadores de opinião, pessoas que nos representem amanhã, seja no campo da ideia, seja na execução de leis ou na busca pelos nossos direitos”, completou Fávero.

Em abril, Dr. Eugênio esteve na Secretaria Estadual de Educação  (Seduc) com o vereador Julio Cesar (PSDB) para cobrar a retomada das obras, na ocasião o agente penitenciário Gustavo Ferraz apresentou o trabalho de ressocialização com os detentos de Barra do Garças e ofereceu a mão de obra dos reeducandos para a conclusão da escola.

A ordem de serviço foi então assinada em março de 2018 (gestão anterior) com a expectativa de conclusão em 90 dias, o que não aconteceu. O vereador Julio Cesar ressaltou a importância do fim desta expectativa para a população.  “Já conseguimos a mão de obra, agora é necessário dar início aos trabalhos. A escola será muito importante para nossa região, já formamos grandes profissionais e queremos que a escola militar venha para contemplar e dar mais qualidade para a educação”, explicou o vereador Julio Cesar.

Escola Militar – Conforme a lei, os colégios serão implementados em conjunto com as Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Segurança Pública (Sesp). Dessa forma, criar mecanismos que favoreçam educação de qualidade, policiamento comunitário e o enfrentamento da violência no ambiente escolar visando à promoção da cultura de paz e o pleno exercício de cidadania. A lei, se sancionada, permitirá a realização de convênios com órgãos federais, estaduais, municipais e privados, para aprimoramento do processo ensino-aprendizagem.

Segundo o diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip) da Polícia Militar, coronel Ronelson Jorge Barros, a diferença do colégio militar é o projeto político-pedagógico que tem como base o modelo paramilitar, ou seja, a organização particular de cidadãos não armados, mas fardados e sem pertencerem às forças militares regulares. “Nosso foco é o bom resultado, a disciplina, a motivação para o estudo contínuo e não apenas o estudar para a prova, além, claro de passar valores”, disse. 


Gabinete do deputado Dr. Eugênio