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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 10 de outubro de 2016 11h21


OSTEOPOROSE

Comissão de Saúde dá parecer favorável ao dia estadual de prevenção e controle da osteoporose

Até 2050, a doença vai gerar mais 310% de fraturas de fêmur nos homens e mais 240% nas mulheres. Serão 2,4 milhões de fraturas e mais de 200 mortes ao ano.

FERNANDO LEAL / ASSESSORIA DE GABINETE



 

Dep. Wagner Ramos (Foto: Marcos Lopes/ALMT)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A dez dias da comemoração do Dia Mundial da Osteoporose (20 de Outubro), a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa deu parecer favorável à estadualização da data em Mato Grosso. A matéria está no Projeto de Lei nº 32/2016 e abrange prevenção, controle e orientações sobre a doença. A medida vai melhorar a qualidade de vida de milhares de mato-grossenses.

Dados revelados em 2014 sobre a osteoporose são divergentes, mas alarmantes. A Fundação Internacional de Osteoporose afirmou que a doença atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil. Já notícia veiculada em outubro daquele ano, assinada pela assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas-Unicamp, garantiu existir cerca de 20 milhões de brasileiros com osteoporose.

Para o deputado Wagner Ramos (PSD), independente de estatísticas, todas as ações preventivas são importantes. “Precisamos estar atentos aos exames para um diagnóstico precoce mas, principalmente, sempre alertas para os tipos de tratamento, as mudanças de hábitos alimentares, a prática de exercícios físicos regulares e até a administração dos medicamentos”, disse o autor do PL 32/2016.

Também conhecida pela sigla OP, a osteoporose leva às deformidades óssea e da postura, à diminuição da massa muscular, a problemas respiratórios e digestivos e à depressão. Ela é caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea e pelo aumento do risco de fraturas, consequência da fragilidade dos ossos.

Com o tempo, a queda de produção de novas células os torna mais porosos e menos resistentes. A mulher é mais afetada pela perda de estrogênio – hormônio que, naturalmente, a protege contra diminuição de massa óssea. Em média, a mulher perde um grama de cálcio por dia.

Juntos, o Ministério da Saúde, a IOF e a Federação Nacional de Associações de Pacientes de Osteoporose (Fenapco) têm dados atuais, idênticos entre si e considerados assombrosos. Segundo eles, são registradas anualmente 2,4 milhões de fraturas por causa da osteoporose. Mais grave é que, desse total, cerca de 200 mil pessoas morrem no período em decorrência das lesões.

As estatísticas apontam para um quadro ainda mais desalentador, segundo a instituição: “Aos 50 anos, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens apresentam fratura relacionada à OP. Além disso, 75% das fraturas de quadril após os 50 anos acontecem nas mulheres e em 25% nos homens”. Outra previsão sombria revela que, no ano de 2050, a incidência mundial de fratura do fêmur deve aumentar 310% nos homens e 240% nas mulheres.

Para tornar esse cenário ainda mais tenebroso, a Fundação Internacional de Osteoporose assegura que no primeiro ano após uma fratura de fêmur, a mortalidade gira em torno de 20% a 24% e somente um terço (1/3) das fraturas vertebrais apresentam sintomas. Pior do que isso, cerca de 80% das pessoas em situação de alto risco e com antecedentes de fratura nunca foram diagnosticadas ou tratadas.


Gabinete do Deputado Wagner Ramos

Telefone: (65) 3313-6723


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