“O projeto tem edição anual e procura divulgar histórias de vida, pensamentos, obras e fatos marcantes da nossa cultura. Neste ano, o tema da exposição retrata os feitos do marechal Cândido Rondon, nascido em Mato Grosso”. A observação partiu do gerente Edson Anelli, da Superintendência de Negócios de Varejo e Governo no Estado, do Banco do Brasil.

Mato-grossense, Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em Mimoso, distrito de Santo Antonio do Leverger. Foi militar pelo Regimento de Artilharia a Cavalo. Cursou Matemática e Ciências Físicas e Naturais na Escola Superior de Guerra.

Sertanista de origem indígena, ele teve participação nos movimentos abolicionista e republicano, e liderou a pacificação dos índios Bororos (1901), Nhambiquaras (1907), Botocudos (1911), Umotina (1918), Parintintim (1922), Urubu (1928) e Xavante, do Vale do Rio das Mortes (1946).
Marechal Rondon foi pioneiro na integração nacional, interligando o centro-oeste e a Amazônia com Rio de Janeiro, São Paulo e Triângulo Mineiro por milhares de quilômetros de linhas telegráficas. Além disso, inspecionou as fronteiras do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Rondon também é o único brasileiro e um dos dois homens, no mundo, a ter seu nome ligado a um meridiano (linha imaginária que corta a Terra verticalmente). O “Meridiano Rondon” é o de número 52.

Em Nova Iorque, o Instituto de Geografia contempla o mato-grossense como um dos cinco maiores exploradores do planeta, ao lado de Charcot e Byrd – desbravadores de terras árticas e antárticas, e Amundsen e Pearry – descobridores dos polos Norte e Sul.

A exposição “Rondon – A Construção do Brasil e a Causa Indígena”, que acontece no saguão principal da Assembleia, é formada por 17 painéis e se tornou possível graças à solicitação do vice-líder do Governo do Estado na Assembleia, deputado Wagner Ramos (PR). O pedido foi encaminhado à presidência e ao Instituto Memória da Casa por meio do Memorando nº 0179/2011, de 12 de setembro último.

 
Uma iniciativa da Fundação BB, o Projeto Memória presta tributos a personalidades da nossa história através de exposições itinerantes, buscando preservar a cultura nacional com exemplos considerados marcantes de transformação e de construção da cultura brasileira.

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