Deputado Wagner Ramos (Foto: Ronaldo Mazza-ALMT)

O Núcleo Ambiental e de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa iniciou estudos sobre o uso de energias renováveis na geração de calor em novas edificações de propriedade do Estado de Mato Grosso. A proposta está no Projeto de Lei n° 416/2015 e a meta é que, no mínimo, 50% do consumo de energia elétrica dos sistemas de condicionamento de ar e de aquecimento de água deverão ser oriundos das fontes renováveis.

O principal foco é a possível escassez de combustíveis fósseis de energia – carvão, gás natural e petróleo, associada ao constante aumento dos preços. Esse conjunto tem elevado a busca por energia alternativa. As renováveis incluem todas as formas de energia que não se esgotam. São elas: biomassa, resíduos sólidos urbanos, radiação solar e o uso de ventos e fenômenos geotérmicos.

Outro argumento reforça essa posição. É que a utilização das energias renováveis contribui para diminuição da emissão de gases com efeito estufa e das poluições atmosférica, aquática e dos solos. Entre os motivos que fortalecem as energias renováveis nesse campo estão todas as formas que não se esgotam: solar, eólica, a geotérmica e a da biomassa. Também poderá ser usada energia do Sistema Interligado Nacional ou a partir de geração distribuída.

Sobre o assunto, o autor do projeto, deputado Wagner Ramos (PR), alertou que os habitantes dos países que possuem economias mais sólidas vêm demonstrando apoio ao comprometimento de seus governos com as metas de redução das emissões dos gases que agravam o efeito estufa. Por outro lado, a utilização de energias alternativas não pressupõe o abandono imediato dos recursos tradicionais, mas sua capacidade não deve ser subestimada.

“Nossa proposta é que os prédios públicos se tornem modelos sustentáveis de uso de energia limpa com a utilização de energia elétrica de fonte renovável para alimentação de suas máquinas de produção de calor e de frio. A opção por radiação solar, biomassa e energia geotérmica ou pelos ventos e marés, contribui efetivamente para o indispensável incremento da participação das formas renováveis de geração de energia à matriz energética”, explicou Wagner.