Segunda-feira, 12 de agosto de 2013 16h06
“Modelo de logística da China deve ser exemplo para MT”, diz Nininho
De acordo com o parlamentar, a China utiliza diversos modais para escoamento de produção, ao contrário do Brasil. Oferece ainda um país com panorama favorável para MT exportar alimentos
NAÍLA ALBUQUERQUE / ASSESSORIA DE GABINETE
Divulgação |
Deputado Nininho e comitiva da APROSOJA em visita a China |
“Nosso estado tem muito para avançar em logística e pode buscar as experiências de sucesso de um país milenar, como a China”, sugere. As rodovias e vias urbanas, o uso da costa marítima e dos rios para o transporte hidroviário de cargas e pessoas e, o transporte ferroviário revelam o investimento daquele governo em logística.
“É impressionante o quanto estão à frente do Brasil. É um país com um sistema político muito criticado, onde, ao mesmo tempo, constata-se um boom de desenvolvimento”, conta Nininho. Sobre relações econômicas, os integrantes da comissão visitaram empresas privadas e voltaram otimistas quanto à necessidade de estreitamento das negociações, de modo que Mato Grosso possa ampliar a exportação de alimentos.
“A China está em crescimento sócio-econômico e possui dificuldade de produção no setor. Temos que aumentar os horizontes de negociação”, enfatiza ele. Durante a viagem, diz Nininho, Xangai (cidade localizada a Noroeste do país) chamou a atenção pelo alto nível de desenvolvimento. É considerada uma das megalópoles chinesas e a mais moderna cidade do país, com 23,5 milhões de habitantes. Xangai possui o maior porto em carga do mundo, que atingiu recorde de 32 milhões de contêineres, equivalente a 736 milhões de toneladas em movimento de carga só no ano passado. Números significativos quando comparados à capacidade do porto de Santos/SP com previsão para 100 milhões de toneladas nesse ano.
“É uma diferença discrepante da realidade do Brasil. Sabemos das peculiaridades de cada país. Lá o custo do petróleo é 20% do nosso, o que já faz toda a diferença quando tratamos de investimentos em infraestrutura rodoviária. Mas a qualidade e a durabilidade do asfalto é bem maior. Muita experiência pode ser absorvida”, argumenta Nininho.
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