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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012 11h20


UM PROJETO DE LEI EM TRAMITAçãO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MATO GROSSO PREVê QUE OS CINEMAS E DEMAIS ESTABELECIMENTOS QUE EXIBEM FILMES EM TERCEIRA DIMENSãO (3D) TENHAM A RESPONSABILIDADE DE PROMOVER A HIGIENIZAçãO

Nininho quer esterelização de óculos 3D em cinemas

O objetivo é evitar a disseminação de doenças como conjutivite

SID CARNEIRO / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



 

Widson Maradona
Dep. Ondanir Bortolini-Nininho-PR

 Um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso prevê que os cinemas e demais estabelecimentos que exibem filmes em terceira dimensão (3D) tenham a responsabilidade de promover a higienização nos óculos  disponibilizados aos espectadores. De autoria do deputado Ondanir Bortolini – Nininho (PR), o projeto é uma tentativa de prevenir doenças, como conjuntivite.

De acordo com o parlamentar, a higienização deverá obedecer às recomendações dos fabricantes e demais normas pertinentes. Após limpos, os óculos serão embalados individualmente em plástico estéril com fechamento a vácuo, como forma de segurança aos usuários.

A devolução dos óculos, após a sessão cinematográfica, isenta o espectador da cobrança de qualquer taxa extra pela sua utilização. Nos locais onde os óculos são distribuídos deverão ser afixados cartazes com o informe: óculos higienizados nos termos da lei estadual com indicação do telefone e endereço dos órgãos estaduais responsáveis pela vigilância sanitária e pela defesa do consumidor para reclamações em caso de irregularidade.

O surgimento da tecnologia de filmes em terceira dimensão - 3D - proporciona aos espectadores a experiência de assistir um filme de uma forma mais vívida como se de fato estivessem vendo o filme por meio de uma “janela entre o mundo real e o mundo fantástico do cinema”. “Dessa forma, as salas de cinema estão cheias de espectadores ávidos pela novidade, mas sem qualquer proteção a sua saúde”, disse o deputado.

Nininho ressaltou, entretanto, que essa tecnologia da tridimensionalidade, que só é possível ser captada com a utilização de óculos especiais, tem levado, também, muitas pessoas aos consultórios oftalmológicos, em razão de contaminação e de problemas como a conjuntivite.

“Como é sabido, os óculos utilizados não são descartáveis, o que exige higienização adequada para evitar potenciais riscos de doenças”, avaliou o parlamentar.

Atualmente, não há obrigatoriedade para que os óculos disponibilizados aos expectadores sejam higienizados, embora muitas salas de espetáculos admitam fazê-lo. Mas caso a higienização não seja realizada, a simples transmissão de uns óculos de um espectador para outro, entre sessões, pode disseminar, pelo contato das mãos, pelo rosto e até mesmo pelos cílios, os agentes viróticos e bacterianos.

A higienização dos óculos 3D deve ser feita com solução alcoólica contendo 70% de álcool, sendo a única capaz de exterminar o vírus. “Assim, é importantíssimo tornar essa medida obrigatória, de modo a garantir ao consumidor um produto livre de contaminação”, afirmou o deputado.

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