Quarta-feira, 16 de novembro de 2011 08h26
UM PROJETO DE LEI, DE AUTORIA DO DEPUTADO ESTADUAL, ONDANIR BORTOLINI – O NININHO (PR/MT), DETERMINA QUE TODOS OS BANCOS DE SANGUE FUNCIONEM EM PARCERIA COM O REGISTRO NACIONAL DE DOADORES VOLUNTáRIOS DE MEDULA ÓSSEA (REDOME)
Projeto pode o aumentar número de doadores de medula
O autor da proposta é o deputado Ondanir Bortolini- o Nininho
NAÍLA ALBUQUERQUE / ASSESSORIA DE GABINETE
Widson Maradona |
Dep. Ondanir Bortolini-Nininho-PR |
O deputado destacou que a proposta contribuirá para aumentar o número de potenciais doadores de medula óssea. “Muitas pessoas que doam sangue, com certeza irão concordar em fazer parte do Redome. O transplante de medula é a única alternativa para quem tem leucemia e outras doenças do sangue”, ressalta o parlamentar.
Atualmente, são poucos os bancos de coleta e transfusão de sangue de Mato Grosso que estão cadastrados no Redome, sob autorização do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Nininho especifica que o PL propõe ao Executivo a implantação no ato da doação de sangue na hemorrede pública e privada, a realização do teste de tipagem HLA com o envio dos dados para o Redome. Somente laboratórios cadastrados e indicados pelo Inca é que estão autorizados para realizar o exame HLA.
Cada doador deverá assinar um termo concordando com o registro dos dados, mas o que não implica em obrigatoriedade de doação. Esta, será consentida por ele somente quando houver paciente compatível. “Esse projeto pode beneficiar não apenas os mato-grossenses, mas todo o país. Os dados ainda ficam disponíveis para o exterior, aumentando as chances de salvar vidas”, defende o deputado.
O médico oncologista José Spila Neto acredita que o projeto pode contribuir para a reestruturação dos bancos de sangue, de modo que a todo doados seja oferecida a possibilidade de ser também potencial doador de medula. “O Brasil é um país muito miscigenado. Quando não encontra o doador de transplante na família é muito mais difícil encontrar no país. Procurar um doador internacional ainda é mais complicado, porque o brasileiro tem características genéticas mais peculiares”, complementa o oncologista .
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