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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 22 de março de 2016 15h06


AUDIÊNCIA PÚBLICA

População várzea-grandense se mobiliza em debate sobre segurança

O deputado Pery Taborelli disse que é necessário ter uma transformação social e a população participar diretamente

ROSANGELA MILLES / ASSESSORIA DE GABINETE



Audiência pública debate Segurança Pública e instalação do Instituto Médico Legal (Foto: Angelo Varela/ALMT)

O deputado Jajah Neves (PSDB) realizou na manhã desta terça-feira (22), na  Câmara Municipal de Várzea Grande, audiência pública para discutir a segurança pública e a instalação do Instituto Médico Legal  (IML) no município.  De acordo com o parlamentar, foi necessário trazer o debate para Várzea Grande, a segunda maior cidade de Mato Grosso, pois a população tem reivindicado mais segurança.

"Propomos essa audiência para tratar do assunto, considerado seriíssimo pela povo várzea-grandense. Chamamos as autoridades para nos dar um norte e verificar de fato o que é necessário para minimizar o problema. Estamos aqui fazendo a interlocução entre os poderes constituídos, população e o governo do estado para atendermos o que as pessoas mais precisam. No caso, IML e a Delegacia de Roubos e Furtos Especializada são algumas das  principais reivindicações", declarou Jajah.

O coronel Alessandro Ferreira da Silva, comandante do Segundo Comando Regional de VG, explicou sobre a necessidade de termos vigilância contínua. "Estamos diagnosticando todas as situações, viemos aqui debater com os parceiros e os que trabalham no desenvolvimento de políticas públicas – prefeituras, secretarias - para que juntos possamos somar esforços. Eu digo que zerar a criminalidade é historicamente  impossível, mas temos que melhorar como um todo e ter políticas públicas, gerar emprego e renda, e dar ocupação aos jovens para que eles possam ser pessoas de bem", declarou Alessandro.

O deputado Pery Taborelli disse que Várzea Grande necessita de uma transformação social, e que a população precisa  participar diretamente do debate. "Não adianta só o governo querer resolver o problema, precisamos nos unir, para que juntos tenhamos um município melhor. Parabenizo o deputado Jajah por trazer esse tema tão importante em debate", concluiu o parlamentar.

Dona Ana Egila, moradora do bairro Eldorado, lembrou que o local é abandonado pelo poder público. "Não temos posto de saúde, coleta de lixo, nem policiamento. Sofremos com o descaso do poder municipal que não está nos atendendo, peço uma atenção especial para a comunidade", disse a Ana.

A vereadora Sumaia Leite destacou alguns pontos importantes para melhoria nos serviços básicos do município. Ela acredita que é necessário um melhor aparelhamento, como tecnologia, e  aumento do número de policiais civis na Cidade Industrial. "Segurança pública é um dever de todos nós e já começa quando damos condições de trabalho à família. Precisamos refletir  que aqui  (Várzea Grande) precisa de socorro", desabafou a vereadora.

Valter Pereira, secretário de Defesa e Social do município, criticou a falta de equipamentos de segurança, estrutura, de coletes à prova de balas e  veículos para fazerem a ronda. "Queremos condições de trabalho e equipamentos, isso é o mínimo para desenvolvermos nosso trabalho".

Reginaldo do Carmo, diretor-adjunto da Politec, explicou quais os serviços que a instituição oferece e também qual seu quadro de servidores atual. Disse também que o projeto para a instalação do IML existe desde 2012 e que realmente necessita ser criado. Falou ainda que a demora para o atendimento em VG, pela Politec, se dá por conta da distância entre uma ocorrência e a outra, e também pela falta de técnicos que atuam nesse tipo de serviço.

O presidente do Conselho de Segurança (Conseg) afirmou que é bom discutir esse assunto,  porém tem que avaliar que a falta de segurança no município está ligada a questão das drogas.

O diretor metropolitano da Polícia Civil de Cuiabá e Várzea Grande, Rogério Sanches, afirmou que a falta de segurança já foi pior, desde 2015, com o atual governo estamos recebendo aportes financeiros e está dinamizando mais os trabalhos da polícia. Segundo ele, serão chamados os concursados e está programado um concurso público para aumentar o efetivo e atender as demandas.

O comandante-adjunto da PMMT, coronel Rabelo, disse que a estrutura logística da PM é carente em todo estado. "Estamos recebendo investimento para desenvolver ações preventivas para colocar policiais nos pontos críticos, principalmente nas questões de homicídios e roubos e furtos. A discussão é importante e necessária, mas precisa da sociedade. O policiamento no estado é feito por oito mil policiais e temos mais 1.200 autorizados para o ano que vem”, destacou.

 

 


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