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Sexta-feira, 22 de agosto de 2014 11h10


CULTURA

Estudantes prestigiam Siriri do Grupo Flor Ribeirinha na AL

Tradicional grupo de dança folclórica foi destaque na França e Suíça, no mês passado, no Festival Intercontinental Folclórico. Nesta semana, mostrou a sua arte na Casa de Leis

ITIMARA FIGUEIREDO / ALMT



Encerramento da Exposição Cultural com o Grupo Siriri Flor Ribeirinha (Foto: Fablício Rodrigues)

Numa realização do Instituto Memória do Poder Legislativo, o tradicional Grupo Siriri Flor Ribeirinha, do São Gonçalo Beira Rio, de Cuiabá, encerrou a exposição de sua arte “Flor Ribeirinha” na Assembleia Legislativa, com a apresentação de danças típicas para 150 alunos das escolas estaduais Tancredo de Almeida Neves, do bairro Jardim Leblon, e Rodolfo Augusto Curvo, do bairro Paiaguás. O evento comemorou o Dia Nacional do Folclore.

Recebidos pelo Programa Por Dentro do Parlamento, coordenado pelo professor José Ival de Souza, os estudantes conheceram a história do parlamento e ainda tiveram a oportunidade de prestigiar a dança Siriri que foi apresentada na Europa. A próxima exposição será do dia 1º ao dia 5 de setembro, do Grupo Incluarte, que trabalha a inclusão social de deficientes, especialmente os portadores da Síndrome de Down, por meio da música, da dança e artes plásticas.

“É um orgulho porque a Flor Ribeirinha deixou de ser apenas de Cuiabá. Agora, ela representa a América do Sul”, destacou Ísis Catarina Brandão, do Instituto Memória. Em julho, o grupo fez 35 apresentações de dança “Eis Aqui Sempre Flor Mato Grosso”, na França e Suíça, sendo o destaque dos Festivais Mundiais de Folclore. Representando o Brasil, ao lado de outras delegações da Europa, Ásia e África, sendo o Flor Ribeirinha o único representante do continente americano.

A presidente e fundadora do grupo, Domingas Leonor da Silva agradeceu a oportunidade pela exposição e se diz satisfeita com a ascensão do grupo. “Quero agradecer de coração mais essa oportunidade que tivemos aqui na Assembleia Legislativa para mostrar a cultura e o artesanato que temos na nossa comunidade. Receber apoio é muito importante porque um povo sem cultura não existe!”, afirmou.

Há 10 anos no grupo, o secretário de Cultura de Várzea Grande e diretor artístico do Flor Ribeirinha, Edmilson Maciel, disse que as apresentações seguem a todo vapor. Já confirmaram a presença no Festival Nacional Universitário de Cultura Folclórica que será no mês que vem em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

De acordo com a professora Maria Helena da Cunha, da Escola Estadual Tancredo Neves, a aula de campo soma com os conhecimentos obtidos em sala de aula. “Nossos alunos puderam constatar a dança folclórica como complemento do que estudamos na escola. Uma oportunidade ímpar na vida dessas crianças”.

“Estamos sempre prontos para apresentar a rotina e a história da Assembleia Legislativa. Hoje foi ainda mais especial porque tivemos a dança tradicional Siriri que os alunos gostaram muito”, disse José Ival.

GRUPO – Flor Ribeirinha surgiu no quintal da dona Domingas, há 21 anos. É composto por 12 músicos, 12 casais dançarinos e mais 10 integrantes que atuam no apoio para levar ritmo contagiante, harmonioso e marcado pela batida da viola de cocho, do mocho e do ganzá. Acesse: facebook/flor ribeirinha

 


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