Orquestra Cuiabana de Choro (Foto: Luzo Reis/Divulgação)

O Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros celebra o Dia Nacional do Choro (23) com o concerto “Moderna Tradição” na sexta-feira (22/4), a partir das 20h, apresentado pela Orquestra Cuiabana de Choro.  A entrada será a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis e o ingresso poderá ser trocado no local, uma hora antes do evento.

A data comemorativa é uma homenagem ao nascimento de um dos artistas mais representativos do gênero, Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, flautista, saxofonista, compositor e arranjador. Ele é uma das principais referências da música popular brasileira, contribuiu muito para a popularização do choro e estaria completando 118 anos.

O choro é tido como a primeira música popular urbana típica do Brasil e a história do estilo musical está ligada à vinda, em 1808, da Família Real portuguesa para o Brasil. O gênero musical e instrumental da cultura brasileira tem a musicalidade marcada pela habilidade dos instrumentistas na execução do ritmo, considerado difícil.

A apresentação de sexta faz parte da campanha que visa divulgar e conquistar novas plateias. A orquestra que até então se apresentava de forma mais informal em bares e outros lugares públicos, como a feira do Porto, tem, em 2016, um ano cheio de concertos, de novas composições e, especialmente, da gravação do primeiro disco.

Um dos idealizadores da orquestra, o músico Eduardo Fiorussi, informa que o concerto desta sexta-feira é o resultado do trabalho de pesquisa e de criação do grupo, que nasceu como projeto de extensão universitária no Departamento de Artes da Universidade Federal de Mato Grosso. Quem vier ao teatro poderá ver o uso de violões, cavaco, piano, percussão, flauta, saxofones, trompete e trombone na execução da música.

“Nossa intenção é que sejam ampliados os espaços dedicados ao gênero e à música instrumental brasileira. E a formação de público é fundamental. Já estamos há dois anos fazendo apresentações em rodas de choro, em locais públicos, promovendo um dos gêneros mais expressivos da música popular brasileira”, diz Fiorussi.

O espetáculo tem o apoio da Sala da Mulher, braço social da Assembleia Legislativa.