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Quarta-feira, 9 de dezembro de 2015 14h42


INFLUÍDO PELA AVÓ

Hoje tem vernissage de Narbal Guerreiro no Teatro Zulmira

Artista mineiro radicado em Cuiabá faz mostra individual “Habitart” no espaço cultural da Casa

HAROLDO ASSUNÇÃO / ASSESSORIA DO TEATRO ZULMIRA CANAVARROS



Exposição Narbal Guerreiro (Foto: Haroldo Campos/Assessoria teatro)

“O desenho, a pintura, é um gosto que herdei da minha falecida avó, mãe do meu pai, Catarina Magalhães, professora e artista plástica. Cresci entre os pincéis e aquele cheiro de tinta óleo e acrilex”, lembra o artista plástico Narbal Guerreiro, ao convidar a população para a vernissage da mostra “Habitart”, às 20h de hoje (9) no ‘foyer’ do Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros. A visitação é aberta ao público. A produção foi dirigida por Fernando Baracat e a curadoria é de Marília Beatriz. Guerreiro é “Prata da Casa” , servidor da TV Assembleia desde 2011.

Nascido aos 06 de dezembro de 1965, em Itambacuri, interior mineiro, foi apresentado à arte pela "vó Iaiá", apelido carinhoso referido por Guerreiro para designar quem ensinou os primeiros traços, quando ele tinha entre 8 e 12 anos, no final da década de 1970. Dali, o destino foi traçando o caminho.

“Por uma dessas coincidências do destino, arrumei emprego no jornal Folha de Cuiabá, no setor de circulação; entre uma hora e outra, dava uns traços de maneira despretensiosa e alguém viu. Daí fui chamado para a ilustração”, recorda o artista. Dali, as portas estavam abertas à comunicação, sem abandonar a arte.

Após a escola da “Vó Iaiá” e de um breve período no Exército Brasileiro, Narbal Guerreiro seguiu por conta própria.

Na trajetória, o artista passou por Vilhena (RO), onde sofreu dois acidentes vasculares cerebrais sem sequela alguma  e depois voltou à capital mato-grossense para fazer o bacharelado em Direito.

Em 1995  fez a primeira exposição individual. No ano seguinte, em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), a convite da ‘merchant’ Charo Liendo, se apresentou e ficou um tempo. De retorno, na “Estância 21”, fez a terceira exposição solo.

Depois de “dar um tempo”, Guerreiro voltou  aos pincéis e às tintas, em nova fase cuja temática é pantaneira – peixes, pássaros, vegetação aquática.

PROCESSO CRIATIVO

Narbal Guerreiro, na criação, mostra-se um ser noturno, talvez sonhador.  “Vem tudo do imaginário. O processo criativo se dá de forma espontânea, às vezes acontece no meio da noite, de madrugada, e aí é só deixar fluir. Se eu soubesse o que vou desenhar ou pintar, nem começaria: para quê, para quem, por que fazê-lo?”, questiona o artista.

“Para mim, tela em branco é ausência de cor, não gosto desta ausência. Tanto que aquele negócio que às vezes acontece com alguns de ‘deu branco’, aquele lapso de memória, para mim ‘dá cor’ e viajo no meu colorir”, instrui Guerreiro. 

SERVIÇO

O QUE: “HABITART”, mostra individual do artista plástico Narbal Guerreiro

ONDE: TEATRO DO CERRADO ZULMIRA CANAVARROS, no ‘foyer’

QUANDO: de 9 a 20 de dezembro de 2015, às 20h*

QUANTO: aberto ao público

*Vernissage hoje, quarta-feira (9), às 20h

 


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